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VIDA URBANA

Em greve, Hospital Universitário deixa de realizar 1,6 mil atendimentos

Paralisação dos servidores da unidade completa dez dias e prejudica novos pacientes. 30% dos funcionários estão trabalhando.

Publicado em 17/06/2015 às 8:14 | Atualizado em 07/02/2024 às 17:25

Pelo menos 1.600 novos atendimentos deixaram de ser realizados no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, devido à greve dos servidores da unidade hospitalar, deflagrada no início da semana passada. Ao todo, com hoje, já são 10 dias de paralisação das atividades, de acordo com a assessoria de comunicação do HULW, que informou que apenas consultas agendadas antes do início da greve e serviços essenciais estão sendo efetuados.

Para a agricultora Ana Rodrigues, que veio com sua filha, Ana Paula, do município de Belém, que fica a 123km da capital, em busca de uma consulta, a manhã de ontem foi de viagem perdida. Ela chegou logo cedo ao HULW, mas logo na entrada foi informada de que novos atendimentos não estavam sendo efetuados. “Eu acho isso um absurdo. A gente veio à toa. E só veio porque tá precisando mesmo. Minha filha descobriu um nódulo e veio para uma consulta. Foi horrível ter dado a viagem pra nada”, lamentou.

Assim como Ana Rodrigues, a dona de casa Risolda da Silva também sofreu os prejuízos da falta de atendimento no local. No caso dela, que está grávida de sete meses, foi ainda mais grave porque ela tinha agendado sua consulta antes da deflagração da paralisação e na semana passada não foi atendida. Ontem ela foi ao local pela segunda vez torcendo para não passar novamente horas à espera de um atendimento que não será realizado.

“Isso foi na semana passada. Minha consulta é às 13h e eu sempre venho umas 11h para ser uma das primeiras. Aí eu vim, esperei até as 15h e ninguém me atendeu. Quando fui perguntar, disseram que a médica não veio por causa da greve. Minha gravidez é de risco e eu tenho um atendimento semanal. Foi horrível esperar por nada e hoje eu espero muito conseguir ser atendida”, comentou.

De acordo com a assessoria de comunicação do HULW, o hospital realiza uma média de 550 atendimentos por dia, dos quais cerca de 160 são novos atendimentos, que não estão sendo realizados devido à greve dos servidores. A assessoria informou, ainda, que 30% dos funcionários estão trabalhando e, além de consultas, cirurgias que já foram agendadas também estão sendo feitas. De todos os serviços, apenas o Programa de Atenção ao Adolescente (Proama) foi totalmente paralisado nesse período.

Conforme a diretora do departamento da mulher do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintesp), Selma Cipriano, o intuito da greve não é prejudicar os atendimentos, tanto é que o mínimo de funcionamento estabelecido por lei está sendo mantido. “Estamos em constantes reuniões com o superintendente e inclusive teremos uma nova no próximo dia 29. Estamos com os atendimentos normais e quem já tinha agendado está sendo atendido. De modo geral, todo o serviço está ocorrendo normal, menos o ambulatório, que não está recebendo novas consultas”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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