VIDA URBANA
Em um ano, exportação de produtos da Paraíba tem queda de 5,7%
Relatório mostra que importações cresceram 20% no primeiro bimestre.
Publicado em 29/03/2017 às 15:33
Em um ano, a balança comercial da Paraíba apresentou uma queda de 5,7% nas exportações. Relatório divulgado pelo Banco do Nordeste nesta quarta-feira (29) mostra que as importações para o Estado cresceram mais de 20% em janeiro e fevereiro em comparação com o mesmo período em 2016.
O levantamento foi feito pelo Escritório de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) a partir de dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. A publicação está disponível no site do Banco do Nordeste.
De acordo com o documento, o setor que teve o melhor desempenho foi o de calçados de borracha e plástico, que concentrou 46,5% das exportações. O restante das vendas foi de açúcar de cana (23,8%) e ilmenita, um tipo de minério de titânio. Quanto às importações, os principais produtos adquiridos pelo Estado foram malte não torrado, que equivale a 16,6% das compras, trigos e misturas de trigo com centeio (15,8%) e milho em grão, exceto para a semeadura (9%).
Nordeste
Ainda segundo o relatório, a região Nordeste também apresentou um déficit na balança comercial no comparativo entre o primeiro bimestre de 2017 e o mesmo período no ano passado. Ao todo, os nove Estados nordestinos exportaram US$ 2,28 bilhões (R$ 7,09 bi) enquanto as importações chegaram a US$ 3,37 bilhões (R$ 10,48 bi).
Apesar do déficit, as exportações da região cresceram 30,9%. Já as importações tiveram um acréscimo de 60% nesse intervalo. Entre os setores que registraram aumento nas vendas, estão os dos produtos semimanufaturados (16,4%) e manufaturados (64,7%), impulsionados principalmente pela alta na comercialização de combustíveis e automóveis da Refinaria Abreu e Lima e da Fábrica Fiat Chrysler, em Pernambuco.
O levantamento informa ainda que os países que mais consomem os produtos nordestinos são Estados Unidos (17%), Argentina (14%), China (9%), Holanda (6,3%) e Canadá (4,9%), responsáveis por 48,6% das exportações da região.
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