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VIDA URBANA

Emergência no Semiárido da PB

Efeitos da seca levam o Estado a decretar pela segunda vez, situação de emergência em 170 municípios do Semiárido paraibano.

Publicado em 04/05/2013 às 6:00


A situação de emergência nos 170 municípios do Semiárido paraibano, foi mais uma vez decretada pelo governo do Estado, pelo período de 180 dias, em virtude da estiagem. O decreto foi publicado no Diário Oficial de ontem. De acordo com a Defesa Civil estadual, esta é a segunda vez que o governo decreta a situação anormal nessa região da Paraíba, somente neste ano.

Programas do Estado, como a 'Operação Carro-Pipa', visam amenizar os efeitos da seca, que é considerada a pior dos últimos 80 anos e que tem provocado danos à subsistência e à saúde.

De acordo com o gerente executivo da Defesa Civil do Estado, coronel Cícero Hermínio, a população da área atingida sofre com a ausência de muitas necessidades básicas, mas a prioridade das ações do órgão são voltadas principalmente para o abastecimento de água, alimentação para o gado e outras assistências relacionadas à seca. Por outro lado, acrescentou que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (Sedh) tem realizado distribuição de cesta básica para as vítimas da estiagem.

“Esse decreto já havia sido feito este ano, cujo prazo se encerraria amanhã. Então, para não haver a pausa nos serviços prestados, foi feito um novo decreto com o prazo de 180 dias. Continuaremos realizando a distribuição de ração para o gado e o abastecimento de água, através dos carros-pipas”, afirmou.

Coronel Cícero Hermínio informou que existem 506 carros-pipas disponibilizados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seie), atendendo 176 municípios paraibanos e beneficiando uma população de 354.200 mil habitantes, além de mais 627 carros-pipas pertencentes ao Exército Brasileiro, que atende 376.166 mil pessoas de 137 municípios da Paraíba. “Se somados vai dar um número maior de cidades do que as existentes no Estado, mas é porque há alguns municípios que são atendidos pelos dois órgãos, já que a 'Operação Carro-Pipa' começou com o Exército e depois foi intensificada pelo Estado”, disse, ao completar que ainda não foi estimada a quantidade de pessoas atingidas pela estiagem somente no Semiárido.

Segundo ele, a Defesa Civil vem trabalhando de forma preventiva para atender da melhor forma a população afetada pela estiagem, “mas não há formula mágica para isso, apenas um plano de contingência bem elaborado, pois a situação é calamidade natural. Somente a ocorrência de chuvas fortes para abastecer os mananciais resolveria o problema”. “O que se percebe, através de estudos da Aesa (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba) é que a estiagem vai permanecer, pois a quantidade de chuva registrada nos últimos dias não foi suficiente para encher os mananciais, beneficiando a criação de gado e as irrigações”, observou.

Conforme o gerente da Defesa Civil, o órgão realiza ainda a manutenção dos poços artesianos que já estão perfurados e que a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) já concluiu os estudos que indicam os locais para perfuração de mais 40 poços artesianos no Estado, a fim de minimizar os efeitos da seca.

APROVAÇÃO
O documento contendo a relação das localidades está sendo analisado pela Secretaria de Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Serhmact), que solicitou o levantamento, e as cidades contempladas serão divulgadas somente após a aprovação do estudo, cuja construção dos novos poços artesianos será realizada com recursos do Governo Federal.

De acordo com o diretor-presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho, foi realizada uma mesa-redonda com vários especialistas que adotaram quatro critérios para a escolha dos locais, sendo eles a carência de água, características do solo, perspectiva de demanda iminente e a possibilidade de recarga de cada poço.

João Vicente Machado Sobrinho disse que os estudos realizados mostram que a profundidade média dos poços deve ser em torno dos 100 metros. “No aquífero Paraíba-Pernambuco, o histórico de perfurações realizadas indica uma profundidade variável entre 130 e 160 metros, enquanto que no cristalino pode variar entre 40 e 60 metros”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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