VIDA URBANA
Empresas de limpeza urbana repudiam greve dos garis
Empresas alegam que foram pegas de surpresa e que estavam negociando com o sindicato. Os agentes de limpeza mantêm a decisão de entrar em greve.
Publicado em 13/03/2010 às 18:01
Da Redação
Com assessoria
As empresas de limpeza urbana Marquise, Líder e Limpfort afirmaram por meio de suas assessorias que foram pegas de surpresa em relação à decisão dos Agentes de Limpeza de entrarem em greve. Segundo as empresas, elas sempre estiveram abertas as negociações e afirmam que o sindicato dos agentes decretou estado de greve sem cumprir quaisquer formalidades legais, desrespeitando o orgão que estava mediando as negociações.
Segundo a assessoria, as empresas apresentaram uma proposta de aumento de 10%, no que diz respeito ao piso salarial, contra uma inflação de 1,5% registrada no período. Em relação ao vale alimentação, as empresas propuseram reajuste de 20%. Atualmente a remuneração mensal de um gari alcança em média R$ 830 com bonificações inclusas.
As empresas esperam que as negociações sejam retomadas o quanto antes para que a população de João Pessoa, Bayeux e Cabedelo não seja afetada pela paralisação.
O sindicato dos Agentes de Limpeza
Segundo o presidente do sindicato dos Agentes de Limpeza, Ulisses Roberto, realmente as empresas estavam negociando com a categoria, porém após a última proposta, que foi recusada, o sindicato se reuniu numa assembleia e decidiu entrar em greve.
De acordo com Ulisses, as empresas ofereceram R$ 2 de aumento, o que significa menos de 0,5% do salário. A categoria reivindica um aumento de R$ 30, o que equivale a 5% aproximadamente.
O presidente ainda afirmou que a greve está mantida e que o sindicato está aberto para as negociações.
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