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VIDA URBANA

Encontro de Falcoaria acontece no Conde na próxima segunda

A falcoaria, uma arte milenar de criar, treinar e cuidar de aves de rapina terá seus conhecimentos difundidos em um evento.

Publicado em 05/09/2015 às 19:21

A falcoaria, uma arte milenar de criar, treinar e cuidar de aves de rapina terá seus conhecimentos difundidos em um evento que acontece na próxima segunda-feira (7) no município do Conde. O III Encontro Nordeste de Falcoaria vai reunir criadores de falcões e outras aves de rapina de todo o Brasi para expandir a arte e a importância do método para o equilíbrio ambiental.

Entre os participantes do encontro estão os técnicos do Centro de Reabilitação de Aves Silvestres (Ceras) do Parque Zoobotânico Arruda Câmara. “Esse ano aumentamos o numero de palestras que irão abordar a identificação, nutrição e treinamento de aves de rapina. Será um momento de grande aprendizado e troca de experiência”, afirma Glenison Dias, técnico do Ceras e um dos organizadores do evento.

Durante o encontro acontecerão palestras, concursos de fotografia, competição de falcoaria e assembleia geral da Associação Nordeste de Falcoaria (ANF). No Parque Arruda Câmara, a falcoaria é utilizada para reabilitação de aves, objetivando o retorno delas à natureza, como também para conscientização da população sobre o tráfico de animais silvestres e a importância das aves de rapina para o meio ambiente.

Segundo Roberto Citelli, veterinário do parque e membro da organização, o Ceras levará ao encontro três aves que não existem em criadouros particulares, que são a Águia Chilena, que é da região de Patos e Teixeira (Sertão paraibano), e a Coruja Orelhuda, também paraibana. “É interessante mostrar e falar da importância dessas espécies na natureza, visando o trabalho de Educação Ambiental. O intuito é treinar o animal em outras áreas e falar da importância do papel dele na natureza”, explica.

De acordo com Jair Azevedo, diretor do Parque Arruda Câmara, esses animais não têm condições de voltar à natureza e encontram na falcoaria um estímulo ao instinto deles de caça e de voo. “Uma das principais funções do parque é trabalhar justamente visando fazer com que os animais que estão sendo reabilitados possam se sentir bem”, afirma.

Os inscritos no evento ficam responsáveis por levar o Guia de Transporte Animal (GTA), atestado de sanidade da ave e a nota fiscal do animal, comprovando que ele é oriundo de criadouro, já que não é permitida a participação de aves não legalizadas. Todas as aves também necessitam de autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para transporte e exposição. A previsão é que cerca de 18 aves de propriedade particular participem do evento esse ano.

Imagem

Jornal da Paraíba

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