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VIDA URBANA

Energisa adota novos modelos de padrão de entrada para redes elétricas

Modelos deverão ser substituídos até 30 de abril, exceto no caso de medições coletivas em baixa tensão, cujo prazo será até 30 de dezembro.

Publicado em 05/01/2015 às 9:55

Os padrões de entrada para redes elétricas de baixa e média tensão mudaram na Paraíba. A informação é da Energisa, responsável pelo abastecimento de energia em todo o Estado. Com isso, os modelos, que são usados em reformas e ligações, deverão ser substituídos até o dia 30 de abril, exceto no caso de medições coletivas em baixa tensão, cujo prazo será até 30 de dezembro.

Medidores individuais em baixa tensão, encontrados na maioria das casas, deverão ter somente caixas feitas de plástico, com tampa reta de material translúcido, compartimento destinado à instalação do disjuntor e acesso unicamente pela frente. Padrões metálicos ou de qualquer outro material não poderão ser utilizados. As mesmas características valem para as medições coletivas em baixa tensão, comuns em condomínios e prédios.

Para as medições indiretas em baixa tensão, estão liberados quadros ou armários de material metálico, com configuração em monobloco para alocação do disjuntor, transformadores de corrente e medidor. É válido ressaltar que cada compartimento deve possuir tampa exclusiva. Já para as medições indiretas em média tensão, as caixas deverão ser de material metálico, com instalação do medidor e do sistema de telemedição.

Segundo o coordenador de operações da Energisa, Claudemir Cândido de Araújo, as mudanças nos modelos de redes elétricas são normais e acontecem de dois em dois anos. “Quando fazemos isso, é para que os padrões do grupo Energisa possam ser unificados. Sendo assim, o usado aqui será o mesmo em estados como Minas Gerais, Sergipe, salvo exceções. Isso visa a atender também algumas solicitações de engenheiros projetistas, da comunidade técnica em geral”, comentou.

Ainda conforme ele, lojistas do Estado, fornecedores e fabricantes já estão sendo informados sobre a iniciativa. “Queremos garantir que os produtos estejam disponíveis no mercado e que o consumidor da Paraíba possa comprar os modelos, tanto é que daremos quatro meses para essa adequação inicial”, ressaltou, acrescentando que entre os benefícios dos novos padrões para baixa tensão, por exemplo, estão a durabilidade, principalmente em áreas de praia, onde os metais oxidam facilmente, e a economia de espaço, uma vez que o policarbonato tende a disponibilizar mais espaço.

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Jornal da Paraíba

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