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VIDA URBANA

Energisa faz nova operação contra 'gatos'; Cajazeiras é o alvo

Empresa quer combater furto de energia elétrica por meio de ligações clandestinas. Na terça-feira (5), comunidade ficou às escuras em Cabedelo. Prejuízo no ano passado chegou a R$ 120 milhões.

Publicado em 07/07/2011 às 12:00

Karoline Zilah
Com Ascom/Energisa

Depois de desligar pontos clandestinos numa comunidade no município de Cabedelo, a Energisa agora leva sua operação de combate ao furto de energia elétrica para Cajazeiras, no Sertão paraibano. A ação acontece na manhã desta quinta-feira (7) com o apoio da Polícia Militar.

De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, trata-se de uma operação contínua que acontece desde o ano passado. Os resultados das fiscalizações desta quinta-feira serão divulgados à tarde.

Há pelo menos um mês, a Energisa atua de forma mais intensiva no Sertão paraibano, investigado ligações irregulares de energia elétrica – os “gatos”. Cerca de 15 equipes de fiscalização inspecionam Cajazeiras nesta quinta.

Até agora, foram realizadas cerca de mil inspeções, que resultaram em mais de 500 ligações irregulares detectadas e devidamente regularizadas. O Departamento de Medição e Combate às Perdas, responsável pela operação, calculou que desde o início destas fiscalizações no Sertão, pelo menos 1 GwH (gigawatt-hora) deixou de ser consumido ilegalmente.

Conforme o órgão, no ano passado, o prejuízo com as ligações irregulares chegou a R$ 120 milhões. Deste valor, R$ 25 milhões deixaram de ser repassados ao estado como ICMS.

Comunidade no escuro

Na ação realizada na última teça-feira (5) na comunidade Portelinha, havia tantos pontos clandestinos que a região ficou às escuras. Os moradores reclamaram, argumentando que havia muitos idosos na comunidade e que eles não teriam sido comunicados previamente sobre o desligamento dos 'gatos'. Já segundo a Energisa, clientes oficialmente cadastrados haviam passado o dia reclamando de quedas de energia devido às ligações clandestinas que estariam 'sobrecarregando' a rede.

Imagem

Jornal da Paraíba

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