VIDA URBANA
Escassez de políticas públicas
Falta de políticas públicas que possam promover o desenvolvimento das comunidades também prejudica quilombolas.
Publicado em 10/02/2012 às 6:30
Além de persistir na luta para ter direito à terra, as mais de duas mil famílias que compõem as 38 comunidades quilombolas ainda precisam enfrentar a ausência de políticas públicas nos locais. Problemas como falta de água, saneamento básico e principalmente investimento para o trabalho na agricultura, são as principais reivindicações de quem acompanha de perto a realidade nos quilombos.
Um dos representantes do movimento negro na Paraíba, Dalmo Oliveira, destacou que as instituições governamentais e privadas precisam dar o mesmo tratamento para os moradores das comunidades, uma vez que há programas que incentivam as atividades no campo que não são colocadas à disposição dos remanescentes africanos.
“Além da falta de investimentos básicos nos locais, como a chegada de políticas públicas que possibilitem o desenvolvimento das comunidades, falta dar condições às famílias que não têm sequer crédito para financiarem suas plantações”, afirmou Dalmo.
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