VIDA URBANA
Escolas públicas abertas ao tema
Dúvidas de estudantes são parâmetros para a realização de atividades extracurriculares.
Publicado em 28/10/2012 às 12:20
As dúvidas que os estudantes demonstram com relação à sexualidade também são parâmetro para a realização de atividades extracurriculares nas instituições das redes públicas estadual e municipal de ensino.
Segundo a gerente executiva de Educação Infantil do Estado, Márcia Figueiredo Lucena, a educação sexual consta de quase todos os livros do Ensino Fundamental e o eixo geralmente é trabalhado no oitavo ano, simultaneamente ao conteúdo sobre o corpo humano.
No entanto, quando os alunos de alguma instituição da rede apresentam problemas relacionados à sexualidade, como a gravidez na adolescência, a escola é contemplada com a visita de agentes de saúde da Unidade Básica mais próxima. As ações acontecem de forma itinerante, dentro do projeto ‘Saúde na Escola’.
Na rede municipal de João Pessoa, o trabalho é semelhante. “Tivemos um caso de homofobia em uma escola, o que motivou a realização de uma oficina de sensibilização com os alunos da instituição e uma pedagógica com os professores”, contou o Assessor de Diversidade Sexual e Gênero da Secretaria Municipal de Educação, Alcemir Freire.
“Com o recorte da educação sexual, trabalhamos principalmente a paternidade responsável, enfatizando para os adolescentes que eles só podem gerar filhos quando tiverem condições de sustentá-los”, acrescentou Alcemir, ao destacar que este ano foi elaborado um calendário de capacitação continuada para os professores da rede.
Ainda segundo ele, o trabalho de educação sexual nas escolas é feito em conjunto com psicólogos e assistentes sociais. “95% das escolas da rede possuem esses profissionais”, completou.
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