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VIDA URBANA

Escolas públicas não estão informatizadas no Estado

Proinfo não saiu do papael na Paraíba. Colégios tem laboratórios fechados e com falhas de conexão.

Publicado em 04/05/2014 às 16:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:38


Escolas com acesso à internet banda larga e professores e alunos com tablets e computadores funcionando corretamente.

Essa deveria ser a realidade nas instituições de ensino da rede pública municipal e estadual da Paraíba, conforme prevê o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo), do governo federal. Mas o programa ainda não saiu do papel e o que se encontra são laboratórios de informática fechados, internet com problema de conexão e alunos e professores insatisfeitos com o que chamam de 'abandono'.

Desde julho do ano passado, a direção da Escola Municipal Ana Nery, localizada na comunidade Beira da Linha, em João Pessoa, passou a chave no laboratório de informática, que continua fechado desde então. O problema, segundo o diretor-adjunto Edmilson Justino da Silva, já foi comunicado à Secretaria de Educação do município, mas até agora nada foi resolvido.

O estudante João Francisco da Silva Martins, 14 anos, não tem computador em casa e revelou que gostaria muito de usar o laboratório para fazer os trabalhos escolares. “Eu sei que tem computador quebrado. Os professores dizem que o laboratório vai funcionar, mas não dizem quando”, frisou. A internet para João é uma realidade ainda mais distante. Ele só lembra de ter acessado um site uma única vez, por intermédio de outra pessoa. “Falam muito da internet, mas eu não uso, não sei usar”, declarou.

Com Lucas Oliveira Andrade, 10 anos, acontece o mesmo. A internet não faz parte do seu cotidiano. “Lá em casa tem computador, mas não tem internet. Minha mãe disse que um dia vai colocar, mas que agora não tem dinheiro para pagar”, revelou. Na escola, Lucas Oliveira tem esperança de que o laboratório funcione. “Seria muito bom”, opinou o garoto, sem ter a real dimensão do que representa esse problema.

O monitor de informática da escola, Diego Dantas, também lamentou a situação. Segundo ele, é preciso dividir a turma em grupos de cinco alunos, que se revezam para usar os dois únicos computadores que funcionam (do total de 22). O monitor disse que as aulas são complicadas porque os alunos quase brigam para usar o computador. “As aulas de informática são sempre muito complicadas”, afirmou Dantas.

Segundo ele, a internet funciona de forma razoável, mas a instalação elétrica não suporta a carga dos computadores, portanto não há sentido deixar o laboratório aberto, uma vez que ele não pode ser utilizado. “Os técnicos disseram que é preciso trocar todas as tomadas, já enviamos ofícios e estamos aguardando a solução desse problema para que os alunos possam utilizar os computadores”, declarou Justino.

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Jornal da Paraíba

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