VIDA URBANA
Escolas são utilizadas como moradias em JP
Ao inspecionar escolas da rede estadual, Promotoria da Educação encontra prédios ocupados por moradores e criação de galinhas.
Publicado em 12/11/2011 às 6:30
Pessoas que, muitas vezes, não têm nenhuma ligação com a escola, morando dentro dela. Essa é realidade de várias escolas estaduais da Paraíba, segundo apontou a promotora da Educação, Fabiana Lobo.
Segundo ela, na Escola Professora Maria Carmo Miranda, no bairro de Jaguaribe, foi encontrada em uma inspeção uma senhora que morava na instituição e criava até galinhas, além de fazer depósito de garrafas pets. Na Nicodemos Neves, nos Funcionários, uma mulher mora dentro de uma sala de aula, 'fazendo divisa' com as turmas do colégio.
“E quando ela bebe, sai correndo em trajes íntimos pelo meio da escola. É muito comum casos de pessoas que estão se apropriando do espaço público nas escolas. Algumas até que não têm vínculo nenhum com a instituição”, declarou Fabiana, acrescentando que já notificou o Estado para que peça a reintegração de posse e dê ordem de despejo a essas pessoas.
FISCALIZAÇÃO
Na manhã de ontem, a promotora Fabiana Lobo inspecionou duas escolas estaduais, localizadas na capital paraibana: a Professora Dagmar Mendonça Limeira, na Comunidade Monsenhor Magno, e a Professora Tércia Benevides Lins. Na última, a promotora encontrou várias irregularidades, que trazem risco para os alunos.
Entre elas estão: banheiros sem porta; entulhos de carteiras acima do vaso sanitário, com o perigo de cair; um buraco coberto apenas com um quadro negro, sobre uma passarela; e salas de aula sem ventilador. “A escola conta com 400 alunos e a sua estrutura física põe em risco a vida dos alunos.
Diante disso, a Promotoria da Educação marcou uma audiência com representantes da Secretaria de Educação do Estado e a direção da escola dia 16. "Vamos exigir providências urgentes para sanar o problema”, disse Fabiana Lobo.
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