VIDA URBANA
Estoque de gás de cozinha na Paraíba ainda não está normalizado
Sinregás-PB prevê mais mais uma semana para controle total; João Pessoa tem 50% do necessário para demanda.
Publicado em 04/06/2018 às 13:03 | Atualizado em 04/06/2018 às 16:35
O estoque para revenda do gás de cozinha na Paraíba ainda não está normalizado mesmo depois de cinco dias do encerramento da greve dos caminhoneiros. Segundo o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP (Sinregás-PB), Marcos Antônio Bezerra, a distribuição não deixou de ser feita, no entanto, a procura nos pontos de venda aumentou. Nesta segunda-feira (4), a cidade de João Pessoa tem apenas 50% do necessário para atender a demanda.
"O gás continua sendo distribuído diariamente, não houve nenhum problema nesse sentido, mas a procura tem sido intensa pelo consumidor e devido à greve o estoque ainda não é suficiente para atender 100% da demanda. Muitas pessoas também estão comprando de dois até três botijões por medo de uma nova greve ou reajuste no preço do gás, sendo levadas por boatos. O Sindicato informa a população que a distribuição segue sem paralisação, sendo feita apenas de forma fracionada para atender todo o estado, e que a expectativa de normalidade nos estoques deve acontecer até o início da próxima semana", disse Marcos Antônio Bezerra.
Fiscalização
Segundo o secretário do Procon de João Pessoa (Procon-JP), Helton Renê, o preço do botijão do gás de cozinha varia de R$60 a R$70 na cidade. "A última pesquisa do Procon feita antes da greve dos caminhoneiros mostrou uma variação de R$60 a R$ 70 no preço do botijão de gás. Depois disso não houve nenhuma mudança, portanto, o consumidor deve ficar atento e pedir sempre a nota fiscal no momento da compra. A equipe do Procon-JP também está fiscalizando os pontos de revenda", explicou.
O consumidor pode acionar o Procon-JP pelos telefones 0800 83 2015 (ligação gratuita) ou (83) 3214-3042 e também através de mensagem de texto por aplicativo (whatsapp) no número 9 9139-2284. "A orientação que estamos passando para população é que ela evite cair nessa onda de informações falsas e procure sempre os órgãos oficiais para ter certeza dos preços cobrados. Não adianta dizer que existe cobrança abusiva e não comprovar isso", concluiu Helton Renê.
Campina Grande
No bairro Monte Castelo na cidade de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, o comerciante Alexandre Gonçalves disse que está sem gás de cozinha para revender desde o último sábado (2). Ele aguarda a chegada de uma nova carga para reabastecer o depósito nesta segunda-feira. "A procura durante todo o fim de semana foi grande, inclusive, algumas pessoas comprando para estocar com medo de faltar devido uma nova greve. Uma fila foi formada aqui no depósito sábado e isso me surpreendeu. Eu fiz uma foto para registrar. A expectativa é que um caminhão chegue agora à tarde para realizar o reabastecimento", revelou.
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