Estudante baleada na cabeça não vai ficar com sequelas

O médico José Bezerra que acompanha a estudante de medicina baleada na cabeça, Anne Jamille Sampaio, 28 anos, disse, na manhã desta segunda-feira (19), que o estado de saúde dela é regular e que a equipe médica aguarda melhoras no quadro clínico da paciente. O médico disse ainda que Anne não vai ficar com sequelas e que está sendo acompanha por uma equipe de neurocirurgiões. No início da manhã, a unidade hospitalar havia informado que o estado de saúde da estudante era grave.

“O tiro atingiu a região parietal esquerda da paciente. Não foi só de raspão, existe ainda fragmentos da bala na região do crânio, que está sendo acompanhado justamente pela equipe de neurocirurgia para saber, a posteriori, uma possível intervenção cirúrgica do caso. Agora optou-se pela conduta de esperar a evolução do quadro do paciente. Ela está consciente, orientada, estável. A equipe optou por não fazer procedimentos nesse momento. Vamos esperar 72 horas pra poder decidir o quadro clínico dela. A priori não vai ter sequelas”, explicou José Bezerra, diretor técnico do Trauma.

O caso aconteceu na noite de sábado (17), quando a estudante passava pela rua Severino Fernandes, no bairro do Catolé e foi abordada por dois homens em uma moto. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), Anne teria se assustado e acelerado o veículo, quando foi atingida pelos disparos na cabeça. Ainda conforme a PM, a vítima, mesmo ferida, conseguiu repassar as informações aos policias. A vítima foi socorrida para o hospital e o veículo que ela estava foi levado para a delegacia para a realização de uma perícia técnica.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos e está sendo tratado como tentativa de latrocínio. Segundo o delegado Cristiano Santana, equipes da Polícia Civil (PC), estivem no Hospital de Trama e colheram depoimento dos familiares. O delegado disse ainda que está aguardando as imagens do circuíto de segurança, solicitadas à Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), para ajudar na identificação dos autores do crime.

Até a publicação dessa matéria, não havia informações de presos ou identificados suspeitos de participação nesse crime.