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VIDA URBANA

Estudante presa por fraudar vestibulares de medicina tem prisão prorrogada

Ela seria liberada nesta segunda-feira (7), mas soltura foi revogada.

Publicado em 08/09/2020 às 9:04 | Atualizado em 08/09/2020 às 14:46


                                        
                                            Estudante presa por fraudar vestibulares de medicina tem prisão prorrogada
Foto: Reprodução/TV Paraíba

				
					Estudante presa por fraudar vestibulares de medicina tem prisão prorrogada
Foto: Reprodução/TV Paraíba. Foto: Reprodução/TV Paraíba

A estudante do curso de Medicina, presa no último dia 2 de agosto, em Campina Grande, suspeita de envolvimento em um suposto ‘esquema’ de fraudes na realização de vestibulares, teve a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias. Ela seria liberada nesta segunda-feira (7), mas a direção do presídio feminino de Campina Grande recebeu a comunicação da prorrogação no sábado.

A prisão aconteceu durante a 2ª fase da Operação Asclépio, da Polícia Civil de Assis (SP), que buscou prender “pilotos” - pessoas que faziam as provas no lugar dos candidatos. No total, 22 mandados de busca e 12 de prisão temporárias foram expedidos pela Justiça e foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Natal, Mossoró, Juazeiro do Norte, Campina Grande e Montes Claros/MG.

A mulher de 23 anos é estudante de medicina em uma universidade particular de Campina Grande e teria feito a prova no lugar de 15 pessoas. Segundo a polícia, o grupo cobrava até R$ 120 mil por vaga.

Conforme a polícia, a jovem confessou a participação contando detalhes da organização durante o depoimento na Central de Polícia de Campina Grande.

Durante as investigações, a polícia apurou que a fraude no vestibular consistiu na realização da prova por terceiras pessoas, que se identificaram como os verdadeiros candidatos, denominados pela quadrilha como “pilotos”.

Eles assinaram as listas de presença e as folhas de respostas, assim como tiveram coletadas suas impressões digitais e captadas suas imagens durante a realização da prova do vestibular. Com isso, os investigadores passaram a trabalhar para identificar os “pilotos”.

Imagem

Angélica Nunes

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