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VIDA URBANA

Estudantes criam sistema de acesso

Sistema de transmissão a partir de sinais sonoros em áudio e visual indicam qual veículo está se aproximando do ponto de embarque.

Publicado em 14/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 11/05/2023 às 15:28

Enfrentando dificuldades para ter acesso ao transporte público, os deficientes visuais de Campina Grande ainda aguardam melhorias no setor para terem mais comodidade e segurança no deslocamento através de ônibus urbanos e táxis no município.

Um dos avanços que podem ser empregados é um projeto criado por um grupo de alunos da Escola Técnica Redentorista, que desenvolveu um sistema de transmissão a partir de sinais sonoros em áudio e visual em tela que indicam qual veículo está se aproximando do ponto de embarque e qual o seu destino final.

Apesar de ainda estar em fase de desenvolvimento pelos estudantes do curso de Eletrônica da escola técnica, a presidente do Instituto dos Cegos de Campina Grande, Adenize Queiroz, valorizou a iniciativa e confirmou que uma vez implantado, esse projeto trará significativas melhorias para os deficientes visuais que sofrem com a falta de identificação nas paradas de ônibus, pontos de táxis, e veículos destinados a este tipo de serviço.

“Nós tomamos conhecimento desse projeto desenvolvido pela escola Redentorista, e ficamos contentes, porque o dispositivo eletrônico instalado emite uma mensagem de voz indicando qual o ônibus está chegando na parada.

Quando um deficiente está em um local onde passa vários veículos de transporte urbano, muitas vezes ele precisa pedir parada, perguntar que ônibus é para depois decidir embarcar. Com esse sistema de comando de voz, o deslocamento ficaria mais fácil e seguro para os passageiros”, disse a presidente do instituto que atualmente atende 150 usuários.

De acordo com o professor Márbyo Lopes, coordenador de projeto do Redentorista, esse sistema funciona a partir de um transmissor, que é instalado no ônibus, e um receptor que pode ficar nas paradas de ônibus, ou no Terminal de Integração.

Segundo ele, quando o veículo se aproxima é emitido um sinal de voz indicando as informações do transporte, da mesma forma como é mostrado em vídeo a partir de uma tela para idosos que também tenham dificuldades em enxergar os letreiros.

“Esse projeto foi pensado e desenvolvido tanto para os deficientes visuais como para os idosos. No caso dos deficientes, a transmissão do sinal é eficaz, clara para que todos possam entender e irá contribuir para que eles possam se deslocar com mais segurança.

Os cinco alunos que estão desenvolvendo esse estudo trabalham há quase dois anos no projeto, eles testaram, e o resultado foi muito bom. Para uma produção em larga escala, acreditamos que não seria de alto custo, já que utilizamos equipamentos a preço de mercado”, explicou o coordenador.

Para buscar melhorar a inclusão desse grupo de pessoas ao acesso ao transporte público, o vereador Bruno Cunha Lima, apresentou e teve aprovado um projeto na Câmara de Campina Grande que deverá, a partir do início do ano que vem, padronizar ônibus e táxis que circulam no município com placas impressas em braile que terão informações sobre o ônibus, a empresa à qual ele pertence, número do telefone do Procon.

Segundo ele, essa medida, que ainda precisa da sanção do prefeito Romero Rodrigues, oferecerá prazo para adequação das empresas, e mais segurança para a mobilidade dos usuários.

A gerente de transportes da STTP, Aracy Brasil, informou que desconhece a existência desse projeto criado pelos alunos da escola técnica e do projeto aprovado na Câmara. Segundo ela, a autarquia municipal está de portas abertas para manter o diálogo e discutir maneiras viáveis de garantir uma maior acessibilidade a esses usuários. “Nosso objetivo é trazer comodidade para os usuários, por isso, nós estamos de portas abertas para estudar e implantar melhorias. Um projeto dessa magnitude seria ótimo para eles”, frisou.

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Jornal da Paraíba

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