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VIDA URBANA

Ex-interno vai viver com amigo em Pilar

Alguns continuam morando nas instalações do instituto.

Publicado em 19/08/2012 às 14:00

Dos cerca de 70 pacientes internos no Instituto de Psiquiatria Forense da Paraíba, três ou quatro já poderiam ter ido embora, mas não foram, estima o diretor Luzimar Firmino. Ele comenta que, apesar de extinta a medida de segurança, alguns deles não têm para onde ir e, por isso, continuam morando nas instalações do instituto. “Às vezes, a família se recusa a acolhê-los, dizem 'não libere ele não, se sair, vai fazer de novo'. Então o Estado assume a responsabilidade, porque não vai deixá-los na rua”, diz.

Um dos principais exemplos deste descaso por parte da sociedade é a história de Severino Roque, o 'Pelé', que esteve interno no IPF desde 1989, sem nenhum documento ou familiar identificado para retirá-lo daquele ambiente. De acordo com a direção do instituto, a juíza da comarca de Pilar à época referiu-se a ele como “Severino de Tal”, diagnosticado com doença mental severa. “No caso de 'Pelé', extrapolaram-se todos os prazos e a administração solicitou, em 2010, um habeas corpus para conseguir liberá-lo. Estava livre, mas não tinha para onde ir”, comenta.

A figura tímida passou anos completamente introvertido e solitário. Foi então que o grupo de voluntários dedicou-se a conversar com Roque, especialmente da voluntária Maria Angelita, e, aos poucos, ele retornou a interagir.

Na primeira semana de abril deste ano, Severino Roque foi levado até Pilar pelos voluntários, para ver se era possível encontrar algum parente. “Nós íamos levar um ex-paciente para Itabaiana e resolvemos levar Roque até sua cidade. Chegando lá, encontramos apenas um sobrinho, mas ele não tinha a menor condição de ficar com ele, porque já cuidava do irmão doente.

Então, neste dia, 'Pelé' voltou para o IPF”, conta Darízio. Dias depois, no dia 19, o instituto recebeu a ligação de um amigo de infância do ex-paciente que concordou em ficar com ele. Com a informação de que retornaria para casa, no dia 29 de abril, 'Pelé' relembrou a cor da casa onde viveu. “Era branca”, comentou.

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Jornal da Paraíba

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