VIDA URBANA
Expectativa de vida do paraibano sobe para 72 anos e 6 meses
Estimativa é três meses superior à registrada no ano anterior. Mesmo assim, paraibano ainda vive menos que a média brasileira.
Publicado em 01/12/2015 às 10:39
A expectativa de vida ao nascer dos paraibanos subiu para 72 anos e seis meses (72,3), em 2014, segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicado nesta terça-feira (1º), no Diário Oficial da União. A tabela apresentou um aumento em relação a 2013, quando a esperança de vida dos paraibanos era 72 anos e três meses (72,3). A Paraíba está entre os dez estados que apresentaram a expectativa de vida mais baixa entre as unidades da federação.
Os resultados do Estado acompanham a tendência nacional do crescimento da expectativa de vida, mas os paraibanos continuam vivendo menos que a média brasileira. Em geral, os brasileiros apresentaram um aumento da esperança de vida em 2014, quando era de 75,2 anos em relação a 2013, quando esse número foi 74,9 anos.
O estudo também levou em consideração a expectativa de vida entre os sexos. As mulheres nascidas em 2014 tiveram a expectativa de vida de 78,8 anos e os homens de 71,6 anos. Assim, a diferença desse índice entre os sexos diminuiu para 7,2 anos, enquanto em 2013, era de 7,4 anos. Em 2014, no entanto, a estimativa masculina aumentou mais, com um acréscimo de três meses e 25 dias, contra três meses e 11 dias para as mulheres.
Unidades da Federação
Com grande vantagem sobre a segunda colocada, Santa Catarina foi a unidade da Federação com a maior expectativa de vida, de 78,4 anos. Os homens catarinenses passaram a ter expectativa de vida de 75,1 anos, e as mulheres, 81,8 anos. O Distrito Federal, com 77,6 anos, e o Espírito Santo, com 77,5, ficaram em segundo e terceiro lugar.
Os três estados da Região Sul, os quatro estados do Sudeste e o Distrito Federal ocupam as oito primeiras posições – todos com expectativa de vida superior à média nacional (75,2 anos). Depois deles, o Rio Grande do Norte apresenta a maior taxa, que coincide com a média do Brasil.
A menor expectativa de vida ao nascer é a dos maranhenses (70 anos). O Piauí tem a segunda menor, com 70,7 anos. Alagoas, aparece em seguida, com 70,8 anos.
As informações divulgadas hoje fazem parte da Tábua Completa de Mortalidade do Brasil de 2014 e apresentam as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos. Ela são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos fatores para calcular aposentadorias e determinar o fator previdenciário.
Comentários