VIDA URBANA
Expectativa de vida na Paraíba sobe para 74,1 anos, mas fica abaixo da média nacional
Números são das Tábuas Completas de Mortalidade, divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo IBGE.
Publicado em 26/11/2020 às 13:10 | Atualizado em 26/11/2020 às 15:12
A expectativa de vida ao nascer, na Paraíba, cresceu em 2019 e alcançou 74,1 anos, segundo as Tábuas Completas de Mortalidade, divulgadas nesta quinta-feira (26), pelo IBGE. Apesar do aumento frente à expectativa registrada para aqueles que nasceram em 2018 no estado (73,8 anos), o número ainda ficou abaixo da média nacional, de 76,6 anos.
No Nordeste, todos os estados registraram expectativas de vida ao nascer menores que a média nacional, em 2019. A Paraíba está posicionada exatamente na metade do ranking regional, com resultado melhor que os observados no Maranhão (71,4 anos), Piauí (71,6), Alagoas (72,7) e Sergipe (73,4), mas pior que os identificados na Bahia (74,2), Ceará (74,5), Pernambuco (75) e Rio Grande do Norte (76,4).
Entre os paraibanos, a esperança de vida para as mulheres, de 77,9 anos, está bem acima daquela constatada para os homens, de 70,2 anos. Em ambos os casos, as expectativas no estado são inferiores às verificadas na média nacional, de 80,1 anos para o grupo feminino e de 73,1 anos para o masculino.
Já para aqueles que, em 2019, tinham 60 anos, a esperança de vida era, em média, de 21,5 anos, sendo de 19,9 anos para os homens e de 22,9 anos para as mulheres. No caso das pessoas de 65 anos, a expectativa média de vida era de 17,8 anos – 16,4 anos para a população masculina dessa idade e 18,9 anos para a feminina. Nas duas faixas etárias, o número estadual ficou abaixo das médias gerais nacionais, de 22,7 anos e 18,9 anos, respectivamente.
Mortalidade infantil
Em 2019, a taxa de mortalidade infantil na Paraíba foi de 14 por mil, valor que, embora tenha sido o 4º menor do Nordeste, ficou acima da média nacional, de 11,9 por mil. Houve queda em comparação a 2018, quando a taxa paraibana foi de 14,7 por mil. O número indica a probabilidade de um recém-nascido, no ano de referência, não completar o primeiro ano de vida, de acordo com as Tábuas Completas de Mortalidade.
No estado, essa probabilidade é de 14,2 por mil, para os homens, e de 13,8 por mil, para as mulheres. Na região, a média do estado foi maior apenas que as constatadas no Rio Grande do Norte (13,1 por mil), Ceará (12,8 por mil) e Pernambuco (11,4 por mil).
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