icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Facção agia com crueldade

Crimes eram narrados para os chefes da faccção em tempo real por meio de celulares; esquartejamento de vítimas era marca do grupo.

Publicado em 20/09/2012 às 6:00


Os requintes de crueldade eram uma marca dos crimes praticados pela Al-Qaeda ('Okaida'). Na lista dos assassinatos está o de um garoto de 15 anos esquartejado este ano na comunidade Jardim Guaíba, no bairro Funcionários, em João Pessoa. A Polícia Civil também investiga a participação da facção no esquartejamento de duas mulheres ocorrido no mesmo local.

“O crime foi divulgado como uma retaliação a um suposto estupro, quando na realidade era um alvo da Al-Qaeda, inclusive todo o crime foi narrado em tempo real, através de celular, aos líderes, que davam ordens para arrancar a cabeça e os braços. É um grupo altamente violento que vinha fazendo a diferença na criminalidade da Paraíba”, destacou Cristiano Jacques, titular do Grupo de Operações Especias.

As interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial flagraram as ordens dos líderes sendo repassadas através do telefone celular aos gerentes do tráfico, que não se encontram detidos. Foram flagrados trechos em que são ordenados esquartejamentos, execuções, ataques a ônibus e rebeliões em presídios. Segundo as investigações, os incêndios aos transportes coletivos ocorridos no mês de agosto do ano passado na capital também foram ordenados pelos líderes da Al-Qaeda.

Após a realização da operação 'Esqueleto', a polícia já se encontra preparada para uma possível retaliação arquitetada pela facção. “Retaliação de criminosos tem resposta da polícia”, garantiu o secretário estadual de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima. Já o delegado Cristiano Jacques assegurou que dentro dos limites da lei o Estado irá responder a possíveis retaliações. “A gente não está aqui para ter medo”, frisou. (Colaborou Luzia Santos).

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp