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VIDA URBANA

Falta estrutura para fiscalizações da produção de carne

Muitas cidades acabam permitindo que o abate seja feito em situações precárias, com a conivência do poder público.

Publicado em 17/06/2012 às 6:00

A maioria dos municípios paraibanos não tem estrutura para fazer a fiscalização da produção de carne. Com isso, muitas cidades acabam permitindo que o abate seja feito em situações precárias, com a conivência do poder público. Na região do Brejo da Paraíba, um matadouro clandestino é o único fornecedor de carne para as cidades de Bananeiras e Solânea, abastecendo uma área com 48,5 mil habitantes.

O matadouro funciona na zona rural de Bananeiras, em uma área conhecida como “Chã do Carro”, próximo à divisa com Solânea.

Mais de 70 abates acontecem no local por semana. Os abates são nas terças e sextas-feiras, sempre à tarde, antecedendo os dias de feiras nos dois municípios. Mesmo sem estrutura adequada e péssimas condições de higiene, o abate dos animais é feito com o acompanhamento de profissionais da Secretaria de Agropecuária do município.

“É um matadouro provisório, não dá pra dizer que é um matadouro regular porque não tem as condições de instalação suficientes para o abate. Não tem piso de cerâmica e não tem destino de dejetos”, afirma o secretário de Desenvolvimento Agropecuário de Bananeiras, Manuel Alves.

Em 2010, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) recebeu denúncia contra o abatedouro clandestino. O MPPB deu um prazo de um dia para o município solucionar o problema, mas o prazo expirou em março e o matadouro continua funcionando.

“É um circo dos horrores, que coloca em risco a saúde da população dos dois municípios. O animal é morto a marretadas ou machadadas e o sangue escorre pelo local onde as pessoas circulam”, afirma o presidente do Sindicato dos Servidores de Solânea (Sindsol), Edmar Lima Neto, entidade que encaminhou a denúncia ao MPPB.

Os matadouros públicos das duas cidades foram fechados por falta de estrutura. Até 2010, Bananeiras usava o matadouro da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que também foi desativado.

Imagem

Jornal da Paraíba

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