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VIDA URBANA

Faltam hidrantes na capital

Além de contarem com apenas 44 hidrantes, Corpo de Bombeiros ainda enfrentam vandalismo e falta de consciência da população.

Publicado em 09/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:52

João Pessoa possui um déficit de 156 hidrantes, equipamentos instalados nas ruas que reservam água e auxiliam o Corpo de Bombeiros a combater incêndios. A cidade deveria possuir 200 unidades desse material, mas só dispõe de 44 em funcionamento, segundo informações do Corpo de Bombeiros da Paraíba.

Além da baixa quantidade de hidrantes, o socorro às vítimas em casos de urgência é comprometido pela ação de vândalos e condutores de veículos.

Segundo o chefe da seção de Hidrantes do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Rosinaldo José da Silva, os hidrantes são mecanismos que ficam interligados às tubulações de água.

Eles possuem engates e funcionam como pontos de abastecimento para caminhões de combate a incêndios. Se ocorrer fogo em alguma área próxima, os bombeiros engatam a mangueira do caminhão aos hidrantes e, estes, por sua vez, fornecem a água para o trabalho dos militares.

Por conta dessa utilidade, o acesso aos hidrantes precisa ser livre. Nenhum carro ou moto pode estacionar nas áreas próximas, impedindo o uso dos equipamentos. A proibição é determinada pelo artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro. Quem desobedece pratica infração média e pode ser multado e ainda ter o carro removido.

Apesar disso, o estacionamento de veículos ao lado de hidrantes é um problema rotineiro. Dos 44 hidrantes instalados em João Pessoa, pelo menos, 17 ficam com o acesso obstruído diariamente pelo estacionamento irregular de carros. Na lista das áreas onde isso ocorre, estão Centro, Varadouro, Oitizeiro, Jaguaribe, Torre, Bairro dos Estados, Cabo Branco, Tambaú e Varjão.

Para reduzir as ocorrências, o Corpo de Bombeiros firmou parceria com a Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) e pediu que os agentes de trânsito intensifiquem a fiscalização.

Uma campanha para conscientizar os condutores sobre o assunto também será realizada. Além disso, os bombeiros pintaram os hidrantes com tinta vermelha e luminosa para facilitar a visualização.

“A Semob já está sinalizando as áreas em que estão os hidrantes, com faixas amarelas, proibindo o estacionamento. Além disso, estamos fiscalizando e autuando os condutores que descumprirem a lei. A multa é de R$ 85,13”, alerta o diretor de Operações da Semob, Cristiano Nóbrega.

VANDALISMO

Lixo, peças quebradas ou tampas furtadas. Além do estacionamento irregular de veículos, o uso dos hidrantes é prejudicado em João Pessoa por atos de vandalismo.

“O hidrante é composto por três peças: duas pequenas de 60 mm e uma de 10mm. Quando vai conectar a mangueira ao hidrante, o bombeiro a encontra danificada, amassada e obstruída por lixo, deixando o equipamento impossibilitado de abastecer os carros de incêndio”, lamenta o oficial.

Por conta do vandalismo, 16 hidrantes já passaram por serviços de recuperação desde o ano de 2012. Outros quatro equipamentos novos foram adquiridos no mesmo período.

Apesar disso, segundo o militar, 23 tampas de hidrantes estão em falta atualmente.

“Todos nossos hidrantes são mapeados por GPS, para termos a dimensão da sua localização”, afirma tenente-coronel Rosinaldo José da Silva.

MAIS EQUIPAMENTOS

Ainda de acordo com o tenente-coronel Rosinaldo, a construção de prédios está aumentando a quantidade de hidrantes em João Pessoa. O oficial explica que os condomínios horizontais, por exemplo, precisam instalar, no mínimo, dois equipamentos desse tipo.

“Toda edificação acima de 750 m² possui um hidrante para que o bombeiro em situação de emergência faça a captação da água”, conta.
Além disso, o Corpo de Bombeiros pretende realizar no próximo dia 21 um pregão para adquirir mais unidades desses equipamentos, além de caminhões para transporte de água, que auxiliarão o combate a incêndio.

Mas a instalação dos hidrantes não depende apenas dos bombeiros. É preciso apoio da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). Cabe a ela, a função de quebrar a pista de rolamento, localizar as tubulações de água e as interligar ao hidrante.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou obter contato com o superintendente da Cagepa, para obter informações sobre investimentos nos sistemas que abastecem os hidrantes, no entanto não obteve êxito.

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Jornal da Paraíba

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