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VIDA URBANA

Faltam vagas para tratamento renal em JP

Quantidade de vagas para pacientes do SUS é insuficiente, visto que, pessoas de várias cidades do estado procuram o serviço na capital.

Publicado em 28/12/2011 às 6:30


Médicos e diretores de unidades de tratamento de doenças renais estão preocupados com dois problemas que estão afetando pacientes que precisam de hemodiálise em João Pessoa: falta de vagas e disponibilidade de ambulâncias para transportar os doentes à noite.

Na capital, só existem três instituições credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) para oferecer o tratamento. Juntas, oferecem 390 vagas. No entanto, médicos da área afirmam que a quantidade é insuficiente e está deixando pacientes sem assistência. O caso já foi comunicado ao Ministério Público da Paraíba, que vai exigir a ampliação das vagas à Prefeitura de João Pessoa.

As três instituições credenciadas pelo SUS são a Unidade de Doenças Renais (Unirim), que funciona nas instalações do Hospital Prontocor, no Centro; o Hospital São Vicente de Paula, em Jaguaribe; e a Clínica Especializa em Nefrologia (Nefrusa), localizada na Avenida Epitácio Pessoa.

Segundo o diretor da Unirim, Marcelo Barbosa Leite, a unidade tem capacidade para atender 66 pacientes e está trabalhando no limite há vários meses. “Há muitos pacientes que vêm aqui em busca de fazer hemodiálise e não são atendidos por falta de vagas. Isso gera um transtorno muito grande não só para eles, mas também para os médicos. Alguns pacientes vêm do interior.

Recebo solicitações até de outros Estados, mas não temos condições para atender nem todos os pacientes daqui, imagine os de outros Estados”, declara.

Cada sessão de hemodiálise dura, em média, quatro horas. O procedimento é indicado para pessoas que têm deficiência renal e não consegue remover de forma natural as impurezas do sangue. Sem o tratamento, os doentes podem ter sérias complicações e até morrerem. Para o diretor da Unirim, uma alternativa para reduzir a demanda de pacientes sem tratamento seria a criação de mais um turno de sessões.

“Não temos espaço físico para aumentar as instalações. O que podemos fazer é ampliar o horário de atendimento. Hoje, trabalhamos com três turnos, que duram quatro horas, cada.

Sugerimos à Prefeitura de João Pessoa a criação de um quarto turno, também de quatro horas. Dessa forma, daria para atender mais pacientes. Mas não obtivemos resposta sobre isso”, lamenta.

Além de João Pessoa, existem unidades para realização de hemodiálise em Campina Grande, Sousa, Cajazeiras, Patos e Guarabira. Essas cidades são encarregadas de atender os próprios moradores e os pacientes de municípios que são encaminhados através de Central de Regulação das prefeituras.

A nefrologista Cecília Pegado afirma que a quantidade de unidades de hemodiálise é pequena diante da quantidade de doentes renais e acrescenta que a situação está deixando os médicos da área preocupados. Para a especialista, a solução poderá vir do Ministério da Saúde. “Estamos trabalhando no limite. Uma Resolução do Ministério da Saúde fixa que cada serviço deva atender 200 pacientes em tratamento de hemodiálise. Nesse caso, como João Pessoa tem três serviços, daria 600 pacientes”, informa.

“Mas duas das três unidades da capital atendem menos de 200 pessoas, por falta de condições. A quantidade de vagas ofertada é insuficiente”, completa.

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Jornal da Paraíba

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