Família cobra elucidação para morte de vigilante

Após um mês da morte de Cícero Martins Sobrinho, 53 anos, continuam sem identificação os dois homens que assassinaram o vigilante com um tiro na cabeça na manhã do dia 30 de agosto. A Polícia Civil, investiga a hipótese de latrocínio, mas não tem pistas dos autores do crime.

Segundo o delegado Danillo Orengo, da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) de Campina Grande, a maior dificuldade das investigações está relacionada com as imagens do circuito de câmeras, que têm baixa resolução.

Conforme Danillo, apesar de terem registrado toda a ação, as câmeras não captaram com nitidez as características do homem que atirou contra Cícero, o que não permitiu a sua identificação. Apesar disso, pontuou o delegado, a Polícia Civil está buscando outras formas de elucidar o crime, como o interrogatório de pessoas que possam ajudar a esclarecer o caso.

De acordo com ele, desde o início das investigações pelo menos 20 pessoas já prestaram depoimento na delegacia. “Estamos trabalhando com empenho no caso, para dar uma resposta o mais rápido possível à sociedade e aos familiares da vítima”, declarou.

Ainda em relação às investigações, o delegado pediu a colaboração da sociedade. Segundo Danillo, é importante que a população comunique a Polícia Civil, através do Disque Denúncia (197), qualquer informação que possa ajudar na elucidação do crime e na identificação dos criminosos. “A ligação é gratuita e o denunciante não precisa se identificar”, recordou.

Enquanto isso, familiares e amigos cobram justiça para o assassinato do vigilante. A viúva dele, Márcia Maria, que tem dois filhos, externou o sentimento de revolta da família e disse esperar que a morte de Cícero não fique no esquecimento antes que os acusados paguem pelo crime que cometeram.

“O que nós esperamos é que a morte dele não fique impune e que esses bandidos paguem por ter tirado a vida de um homem honesto, um pai de família que ganhava a vida honestamente”, afirmou.