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VIDA URBANA

Família faz caminhada da paz para lembrar um ano da morte de Aryane

Assassinato da estudante completa um ano nesta sexta-feira (15), ainda sem desfecho. Ex-namorado é o único suspeito.  Segunda audiência de instrução acontece em maio.

Publicado em 15/04/2011 às 7:00

Do Jornal da Paraíba

Em protesto contra a impunidade, a família de Aryane Thaís Carneiro de Azevedo assassinada no dia 15 de abril do ano passado, em João Pessoa, realizará uma caminhada em sua homenagem na tarde desta sexta-feira (15). O ato conta com o apoio de várias outras famílias que pedem a resolução dos crimes não solucionados pela Justiça.

A concentração está prevista para as 15h, partindo da casa onde viveu a estudante, em Jaguaribe, até à igreja do Rosário, no mesmo bairro, para acompanhar a missa de graças. Aryane foi assassinada há um ano e o crime continua sem resolução.

O caso, que causou comoção pública, completa um ano hoje. O corpo da estudante de enfermagem Aryanne Thais, de 21 anos, foi encontrado jogado às margens da BR- 230 sem blusa, com o zíper da calça aberto, mas sem sinais aparentes de violência sexual. Ao lado da vítima, estava a pista que norteou a investigação. A vítima carregava o resultado de um exame positivo para gravidez.

Um ano depois, o caso continua sem desfecho na Justiça. Durante todo o processo de investigação, o único suspeito indicado pela polícia foi o pai da criança que Aryane esperava, o estudante de direito, Luiz Paes Neto, de 21 anos.

Ele era ex-namorado da vítima e, de acordo com os autos do processo, tinha se encontrado com ela, na noite anterior a que o corpo foi encontrado. Ainda segundo o inquérito, na ocasião, o casal chegou a discutir por conta da gravidez indesejada.

Em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, publicada no último domingo, Edjacir Luna, um dos promotores do caso afirmou que, para o Ministério Público, Luiz não aceitava o filho e seria expulso de casa.

“Ele não queria a criança e por isso matou Aryane”, disse na ocasião. Na mesma entrevista, os advogados de defesa rebatiam. “Luiz Paes não concordava com o aborto, ideia de Aryane, e por isso houve discussão”.

A delegada Iumara Gomes, responsável pelo caso pediu a prisão temporária de Luiz Paes, que passou 59 dias detido. O estudante sempre negou a autoria do crime. A segunda audiência de instrução do caso está marcada para o dia 17 de maio, no Tribunal do Júri da capital.

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Jornal da Paraíba

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