VIDA URBANA
Família paraibana é encontrada morta esquartejada na Espanha
Os corpos das pessoas, dois adultos e duas crianças, foram encontrados no domingo na casa onde moravam.
Publicado em 19/09/2016 às 18:20
Uma família paraibana formada por um casal e duas crianças foi encontrada morta na Espanha no domingo (18). A confirmação de que são da Paraíba foi repassada por familiares do casal que já teve a confirmação da identificação dos corpos por meio do Itamaraty. O cunhado da mulher, Eduardo Bráulio, disse que a família entrou em contato com o Consulado-Geral do Brasil em Madri depois de ver a notícia do encontro dos corpos na imprensa e perceber que as idades eram as mesmas dos parentes.
Os corpos de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças, foram encontrados no domingo (18) dentro da casa onde moravam, em um conjunto residencial, em Pioz, na cidade de Guadalajara, a 60 km de Madri. Os corpos do homem e a mulher estavam esquartejados e guardados em sacos plásticos. O das crinças foi preservado.
De acordo com Eduardo, as vítimas são os paraibanos Marcos Nogueira e Janaína Santos Américo, de 39 anos, e os filhos deles, uma menina também paraibana, de quatro anos, e um menino de um ano, que nasceu na Espanha.
O cunhado explicou que Janaína também usava o sobrenome Diniz, nas redes sociais, por causa do pai. A família era de João Pessoa e morava na Espanha há três anos, por conta de uma oportunidade de trabalho. Marcos era gerente em um restaurante e Janaína não estava trabalhando.
Depois que desconfiaram que os corpos encontrados poderiam ser deles, os familiares do casal entraram em contato, nesta segunda-feira (19), com o consulado, que apenas confirmou o crime e as identidades das vítimas. A família só deve conseguir mais informações por parte do consulado e documentações na terça-feira (20), conforme explicou Eduardo.
“A gente recebeu a notícia com muita tristeza. É tanto que eu que estou passando as informações para a imprensa, porque ninguém mais tem condições. Foi uma família que foi dizimada”, lamentou o cunhado de Janaína, que acrescentou que ninguém tem pistas do que pode ter acontecido.
Eduardo explicou que a família não percebeu que eles estavam desaparecidos porque era comum eles ficarem um tempo sem dar notícias, principalmente porque tinham mudado de casa recentemente. “Fazia um bom tempo que a gente não tinha contato. A gente achava que era porque eles tinham se mudado, porque estavam sem internet. Não desconfiamos no início. Às vezes isso acontecia, de eles ficarem sem comunicação”, disse.
Segundo a reportagem do jornal espanhol "El País", a polícia suspeita que as mortes ocorrreram há cerca de um mês.
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