icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Familiares reclamam de falta de informações por parte da polícia

Polícia trabalha em sigilo e família realiza por conta própria novas buscas; trotes e ameaças aumentam o sofrimento da família.

Publicado em 22/01/2013 às 6:00


Os dias têm passado, mas, para a família de Fernanda Ellen Cabral, o tempo parou na tarde do último dia 7. A data que marcou o desaparecimento da garota - que saiu de casa para conferir as notas do boletim escolar e não retornou – foi o início de um pesadelo. Há 15 dias, a peregrinação em torno de informações que levem ao paradeiro de Fernanda tem sido constante e embora a polícia siga averiguando denúncias, a família realiza, por conta própria, novas buscas e reclama da falta de informações repassadas pela polícia sobre o caso.

“A única informação que nos chega é a de que a polícia está atuando. Nada sobre o caso nos é passado e, até agora, ainda não temos notícias. Não aguentamos mais e não temos mais forças para continuar”, desabafa o tio Wellington Cabral de Oliveira. Ele conta que, no domingo, 30 motociclistas, amigos da família, realizaram uma série de buscas em regiões de mata fechada. O grupo percorreu áreas de trilha nos bairros do Valentina de Figueiredo, Colinas do Sul e ainda no Litoral Sul paraibano. Parte do grupo foi até a Praia do Sol e percorreu a PB-008, no sentido praia de Jacumã, fazendo buscas em toda região do município de Conde.

Outro sofrimento da família, segundo relatado, são os trotes e ameaças que chegam por telefone e aumentam a angústia. “No sábado, recebemos dois trotes. Um deles era um homem que dizia estar com Fernanda. Ele cobrava R$10 mil por ela viva e R$ 5mil por ela morta. Perguntamos onde ela está, onde ela se encontrava até para entregar o que ele pedia, mas ele não respondia. Foi um trote violento, e custamos a acreditar que existam pessoas que façam esse tipo de brincadeira com uma família que passa por um momento de dificuldade tão grande”, relata.

Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança e Defesa Social, a linha de investigação do caso da criança desaparecida já foi definida, mas o inquérito policial tramita de forma sigilosa. A assessoria de imprensa informou ainda que as ações da polícia não são divulgadas para não atrapalhar o processo de investigação.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp