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VIDA URBANA

Farmácias fecham cedo por causa dos assaltos

Farmácias estão sendo alvos frequentes de criminosos e muitos comerciantes deste segmento já foram assaltados na capital.

Publicado em 18/07/2013 às 6:00

O medo de assaltos está fazendo as farmácias de João Pessoa fecharem as portas mais cedo. Mesmo sem contabilizar os números referentes aos crimes praticados contra estes estabelecimentos, o Sindicato dos Farmacêuticos de João Pessoa (Sindifarma-JP) afirma que a maioria dos comerciantes teme a insegurança da capital.

Somente uma farmácia da rede Permanente, localizada no bairro dos Bancários, foi assaltada quatro vezes este mês, sendo as últimas três vezes em apenas um final de semana. De acordo com um funcionário do estabelecimento, o primeiro assalto aconteceu no dia 4 deste mês. Já na última sexta-feira, a farmácia foi assaltada duas vezes, o primeiro delito aconteceu no período da tarde e o outro durante a noite. No dia seguinte a farmácia foi novamente alvo de assaltantes, também no período noturno.

“A ação acontece quase sempre da mesma forma. Eles chegam armados, levantam a camisa, mostram a arma e recolhem todo o dinheiro do caixa. Nós nos sentimos inseguros com essa violência. Nós temos câmeras na farmácia mas as imagens não ficam armazenadas, por isso não pudemos repassar estas imagens para a polícia. A farmácia fecha sempre às 23h, porque não dá para ficar até mais tarde”, explicou um funcionário que preferiu não se identificar.

O gestor do Sindifarma-JP, Antônio Paulo Oliveira, afirmou que o sindicado já cobrou medidas de segurança pública que minimizassem os assaltos praticados contra as farmácias. “Nós não tivemos respostas e os assaltos continuavam. Existe o problema, que inclusive é muito sério e estressante. O empresário hoje estuda se há condições de continuar com a farmácia aberta até mais tarde, por conta dessa insegurança total”, denunciou Antônio Paulo.

De acordo com o gestor, as farmácias são alvos frequentes de criminosos e muitos comerciantes deste segmento já foram assaltados na capital. “As farmácias estão sofrendo o tempo todo. O estresse é muito grande, em ter uma arma apontada para sua cabeça ou para a cabeça de um funcionário, na iminência de uma tragédia. Anteriormente o foco dos assaltantes era a zona norte da cidade, mas hoje o crime está disseminado por todos os locais”, concluiu Antônio Paulo.

GEISEL

A situação é diferente no bairro do Geisel, onde os comerciantes e funcionários de farmácias afirmam estarem satisfeitos com a segurança. Diariamente uma viatura da Polícia Militar (PM) faz rondas no bairro e monta um ponto base em uma área do bairro que concentra o maior número de farmácias. “Antigamente nós tínhamos medo de um assalto mas depois que foi instalada a UPS (Unidade de Polícia Solidária) a situação melhorou muito”, afirmou uma comerciante. (Colaborou Nathielle Ferreira)

COMBATE AO TRÁFICO

Coibir o tráfico de drogas para reduzir o número de crimes praticados contra o patrimônio é uma meta da Polícia Militar. Os novos comandantes de batalhão irão traçar diretrizes para realização de operações na capital, ainda este mês. “Queremos impetrar operações, visando coibir ações delituosas que fugiram ao padrão. A mola mestre é o tráfico. O usuário quando se vê sem condições de financiar o seu consumo, começa a subtrair objetos de casa e depois passa a praticar pequenos furtos contra terceiros, até chegar a assaltos contra estabelecimentos comerciais”, afirmou o coordenador de comunicação da Polícia Militar da Paraíba, major Gilberto Felipe da Silva.
Ele acrescentou que a PM intensifica o policiamento nas áreas ocupadas por estabelecimentos comerciais. Nos Bancários, por exemplo, as equipes do 5º Batalhão de Policiamento Militar intensificaram as rondas e as abordagens a pessoas com comportamento suspeito, no período noturno, para evitar a prática de delitos. Segundo ele, os trabalhos são feitos por militares da Força Tática e da Ronda Tática Motorizada (Rotam).

Imagem

Jornal da Paraíba

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