VIDA URBANA
Feira Central de CG tem infraestrutura precária
Telhado está comprometido, e feirantes temem a chegada das chuvas que podem prejudicar comerciantes e usuários da feira.
Publicado em 05/01/2013 às 6:00
Os comerciantes da Feira Central de Campina Grande estão temerosos em relação às condições físicas do local.
Apresentando vários problemas estruturais, como paredes fofas, falhas na estrutura de ferro do telhado, telhas quebradas, presença de goteiras, além do piso deteriorado e escorregadio, o risco de uma tragédia está presente no dia a dia de quem trabalha no local ou visita em busca de comprar alimentos. Para mudar essa realidade os feirantes voltaram a cobrar uma reforma na feira, que espera há mais de três anos por melhorias.
Para Antonio Roberto Alves, 54 anos, e que trabalha há mais de 30 anos na feira, a época áurea do local já não existe mais.
Segundo ele, após a obra da cobertura que foi feita em 1989, nenhum ganho a mais foi registrado na área que nos últimos anos tem acumulado problemas, queixas dos trabalhadores e também dos clientes.
“O telhado está praticamente solto. Se começar a chover agora vai entrar água por todos os cantos. Tem goteira por todos os lados, toda semana a gente vê pessoas caindo por conta do piso. São muitos os problemas”, relatou o feirante.
Quem também trabalha no local desde pequeno é o comerciante Francisco Araújo, 58 anos. Ele conta que já era trazido pelos pais nos primeiros anos de vida para a feira e diz que todos ficaram entusiasmados com a promessa de reforma do local, mas que não chegou a ser feita.
“Depois que a prefeitura reformou a Feira da Prata, disseram que a Feira Central seria a próxima, mas, até agora nada. O que fizeram foi derrubar a sede da administração, o posto policial e um banheiro, e não fizeram mais nada”, apontou seu Francisco.
Sobre a proposta de revitalização da feira, o novo secretário de Obras de Campina Grande, André Agra, disse que ainda está estudando todos os projetos que não foram executados pela gestão anterior e pediu mais tempo para apresentar uma resposta para os comerciantes e usuários do local.
Segundo ele, o projeto já foi visto, mas contém algumas falhas que serão corrigidas nas próximas reuniões entre a pasta e representantes da Caixa Econômica Federal.
“Nossa prioridade é nessa fase de estudos refazer o projeto para readequá-lo. Pedimos um pouco mais de paciência aos comerciantes, mas a nossa proposta é tornar a secretaria o mais operacional possível. Vamos implantar uma fiscalização das obras eficiente para darmos um retorno mais rápido à população, e com certeza a Feira Central está dentro das nossas prioridades”, disse o secretário, que ainda não sabe quem irá ocupar o cargo de administrador da feira.
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