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VIDA URBANA

Fenômeno El Niño não vai agravar estiagem na Paraíba

A previsão foi feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Publicado em 16/07/2014 às 9:45


A previsão da aproximação de um novo fenômeno do El Niño em várias regiões do Brasil não deve agravar o período de estiagem na Paraíba. Pelo menos foi essa a estimativa feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou a redução de chuvas apenas nas regiões Norte e Sul do país. Como esse evento climático provoca um aquecimento da temperatura da água do Oceano Pacífico, a seca nas extremidades do país deve contrastar com a manutenção da previsão das precipitações no Litoral e interior paraibano.

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Inpe, entre os meses de julho e setembro o Litoral paraibano deve receber a quantidade de chuvas previstas em sua média anual, estimada entre 300 milímetros (mm) e 400 mm. Segundo Fábio Rocha, meteorologista do Cptec, não há clareza de influência direta do El Niño na climatologia paraibana, já que os fenômenos provocados contemplam de forma direta outras regiões. Já no interior do Estado ele apontou que as precipitações não devem superar os 100 mm esperados nesses próximos três meses.

“As mudanças ocasionadas pelo El Niño só devem atingir o Litoral da Paraíba em casos muito raros. Pela previsão que fizemos para o próximo trimestre, a média de chuvas não deve ser alterada, uma vez que as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento do Oceano Pacífico e a combinação de outros fatores climáticos devem se concentrar no Norte, que será a região atingida por este fenômeno que está mais perto da Paraíba”, explicou Fábio Rocha.

Já a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) explicou que apesar do El Niño agir no Oceano Pacífico e interferir nas regiões Sul e Norte do Brasil, aumentando o período de estiagem nessas áreas, a situação do interior da Paraíba é considerada normal, já que em praticamente o segundo semestre inteiro não há previsão de chuvas em grande quantidade desde o Agreste ao Alto Sertão do Estado. Segundo explicou Marle Bandeira, meteorologista da Aesa, no Sertão, Cariri e Curimataú o período chuvoso foi até o mês de maio, o que provocará uma estiagem esperada nas regiões nos próximo trimestre.

“Nessas áreas do interior da Paraíba a expectativa de baixa precipitação já é histórica, isso independente das ações do El Niño. A média histórica dessas regiões mais secas do Estado é de que ao longo desses três meses a chuva não supere os 100 mm. Agora no Litoral e Agreste a chuva pode ocorrer apenas dentro da normalidade, não ultrapassando a média de 400 mm de precipitação”, confirmou a meteorologista apontando que a região de Cabedelo foi a que mais recebeu chuva nos últimos dias, 74,2 mm.

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Jornal da Paraíba

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