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VIDA URBANA

Fiscalização autua 460 veículos por irregularidade no tacógrafo

Problemas foram identificadas após constatação de adulteração no equipamento que registra variação de velocidade dos veículos.

Publicado em 10/04/2015 às 7:00 | Atualizado em 15/02/2024 às 12:57

As fiscalizações realizadas no ano passado em Campina Grande envolvendo a Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), a Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP) e o setor de fiscalização do Inmetro para verificar adulterações em tacógrafos de carros de grande porte renderam 460 infrações. Irregularidades foram identificadas após constatação de adulteração no equipamento que é responsável pelo registro instantâneo da variação de velocidade dos veículos.

De acordo com Patrício Ramon, gerente de trânsito da STTP, em cada fiscalização foram abordados entre 150 e 180 veículos, entre ônibus ou caminhões, que precisavam comprovar o funcionamento perfeito do equipamento que registra a velocidade atingida pelo carro, assim como o percurso percorrido e até o tempo de parada que o condutor utilizou ao longo de sua jornada de trabalho. Ele ainda destacou que essas fiscalizações devem voltar a acontecer ainda este mês.

“Essas fiscalizações são importantes porque é possível identificar quais veículos estão passando pelo município sem o perfeito funcionamento do tacógrafo. Quando nós realizamos essas fiscalizações a média de veículos autuados é entre 20 e 22, e a equipe do Inmetro é que efetua os testes no tacógrafo e aponta se o aparelho foi adulterado ou apenas desligado temporariamente ao longo de determinada jornada”, explicou Patrício Ramon.

O agente técnico de fiscalização do Inmetro, Paulo Roberto Serrão, afirmou que para os veículos que pertencem a pessoas físicas a multa por adulteração ou não utilização do tacógrafo varia entre R$ 500 e R$ 2 mil, dependendo se houver reincidência. Já para aqueles que pertencem a pessoas jurídicas a autuação vai de R$ 1 mil, podendo chegar a R$ 3 mil. De acordo com o técnico, a não utilização do equipamento em perfeito estado coloca em risco a vida do condutor, além de proporcionar situações perigosas para outras pessoas envolvidas no trânsito.

“O uso correto do tacógrafo oferece segurança para o motorista, já que ele registra a velocidade atingida, distância percorrida e o tempo parado. É como se fosse um relógio que registrasse todos os dados do veículo, e isso implica em mais segurança no trânsito para todo mundo. Quando nós identificamos as irregularidades, além da autuação ao proprietário, ele também é alertado para a necessidade de encaminhar o veículo até um posto do Inmetro para que seja feita uma perícia para que o equipamento volte a funcionar perfeitamente”, acrescentou Paulo Roberto.

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Jornal da Paraíba

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