VIDA URBANA
Fiscalização do CRM encontra baratas em ala de pacientes no Trauminha de João Pessoa
Relatório será produzido para fundamentar possível interdição da unidade.
Publicado em 12/02/2019 às 13:07
Pacientes nos corredores, baratas circulando e infiltrações nas paredes foram apenas alguns das irregularidades constadas pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) durante fiscalização realizada na manhã desta terça-feira (12) no Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio, mais conhecido como Trauminha. A vistoria in loco foi feita após denúncias de pacientes e de seus acompanhantes sobre às péssimas condições da unidade hospitalar.
A fiscalização no Trauminha foi realizada também com a participação de representantes dos Conselhos Regionais de Enfermagem e de Fisioterapia da Paraíba.
Além da presença de vários pacientes internados pelos corredores do Trauma, também foi confirmado pelo CRM a presença de baratas, falta de roupas de cama, infiltrações nas paredes e ar-condicionado quebrado. Ainda segundo o CRM, alguns pacientes reclamaram também da comida e do mau tratamento dos funcionários. Outra queixa dos pacientes diz respeito à demora para conseguir agendar a cirurgia.
O diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto, disse que um relatório será produzido para ser analisado pela presidência do Conselho que avaliará a possibilidade de interdição da unidade até que as irregularidades sejam sanadas. "A várias irregularidades que vamos incluir no relatório para análise", informou.
Outro lado
Durante a vistoria, a diretora do Trauminha, Fabiana Araújo, acompanhou o trabalho. Para ela, a fiscalização foi uma oportunidade para mostrar o trabalho que vem sendo desenvolvido pela unidade em atendimento a toda região Metropolitana de João Pessoa.
"Este mês de janeiro já fizemos 604 cirurgias e até hoje ultrapassamos 200 cirurgias. Realmente o número de acidentes continua sendo uma problemática. Tivemos a oportunidade de mostrar a nossa sala vermelha e nossos conselhos presenciaram a chegada de duas fraturas expostas, aquelas urgências que precisam ser feitas imediatamente, em menos de duas horas de visita", comentou Fabiana Araújo.
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