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VIDA URBANA

Fiscalização de taxímetros gera filas e reclamações em Campina

No primeiro dia, a espera foi de mais de 3 horas para que o serviço fosse realizado.

Publicado em 21/04/2015 às 11:03 | Atualizado em 14/02/2024 às 13:36

Os taxistas de Campina Grande que compareceram durante toda a segunda-feira (20) para fazer a aferição do taxímetro pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) esperaram mais de três horas para que o serviço fosse realizado. O grande número de condutores que aproveitaram o primeiro dia de fiscalização formaram uma longa fila de veículos entre as avenidas Floriano Peixoto e Dinamérica. O prazo para encerrar a averiguação do equipamento é a próxima sexta-feira.

Esse tempo de espera foi lamentado por muitos taxistas, como José Manoel da Cunha, 62 anos, que disse que esperou mais de três horas para a aferição ser finalizada pelo fiscal do órgão regulamentador. De acordo com ele, esse tempo de espera prejudica muito os condutores, que além de pagarem uma taxa no valor de R$ 160 para o equipamento ser aferido, ainda passam boa parte do dia impedidos de atenderem seus clientes enquanto esperam a fiscalização acabar.

“Eu passei a maior parte da manhã aqui, foram mais de três horas já que a fila era muito grande. Durante esse tempo todo eu deixei de pegar umas cinco ou seis corridas que poderiam me render entre R$ 100 e R$ 150. Mas não temos muito o que fazer. O Inmetro tem que aferir o taxímetro para que não haja problema na contagem do valor da corrida. A única queixa de todo mundo é a espera, já que o tempo de fiscalização poderia ser maior e não apenas uma semana”, disse seu José Manoel.

Como se encerra na próxima sexta-feira o prazo para a aferição, todos os 583 táxis de Campina Grande precisam se dirigir até a Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP), solicitar a documentação necessária para a fiscalização, ir até a oficina credenciada para que o aparelho seja calibrado, e, por fim, ir para a fila de espera de conferência do aparelho por parte do fiscal do Inmetro. Esse percurso também não foi bem aceito por grande parte dos condutores que acreditam que essa fiscalização poderia ser mais rápida.

“O taxímetro é lacrado e o Inmetro sabe disso. A calibragem para o novo valor da tarifa poderia ser feita com mais tempo, já que eles dão apenas uma semana para tudo e nós acabamos perdendo muito tempo aqui. Agora nós temos que ir atrás de um selo, ir até a oficina e depois esperar o fiscal conferir o aparelho. Isso leva muito tempo. Será que com toda tecnologia de hoje isso não poderia ser mais rápido”, questionou o taxista Severino Floriano.

De acordo com a direção de fiscalização do Inmetro o prazo para o encerramento da aferição do taxímetro não será ampliado, e que os cinco dias destinados ao serviço são suficientes para que todos os taxistas da cidade possam submeter seu equipamento à fiscalização. O setor ainda informou que se algum veículo for flagrado em operação com o taxímetro irregular, com fiscalização vencida ou adulterado, o condutor estará sujeito a multa no valor que pode chegar a R$ 4 mil.

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Jornal da Paraíba

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