VIDA URBANA
Fiscalização fecha farmácia e autua três por irregularidades
Procon, Ministério Público e Vigilância Sanitária detectaram que farmácias davam troco até com chicletes. Em estabelecimento do Bessa, vendedor era orientado a não dar descontos.
Publicado em 05/03/2009 às 11:20
Da Redação
Com assessoria do MPPB
Uma farmácia foi fechada e três autuadas em João Pessoa após fiscalização conjunta do Ministério Público da Paraíba, Procon Municipal, Vigilância Sanitária do Município e do Estado, Conselho Regional de Farmácia e Sindicato dos Odontólogos.
Os órgãos declararam que flagraran irregularidades que desrespeitam o consumidor. Alguns estabelecimentos praticavam a “empurroterapia” e os vendedores eram orientados a não dar desconto de centavos, mas tentar reverter a venda para mais, inclusive, dado troco de chicletes e outros produtos para arredondar o valor da venda.
Foi fechada a Farmácia Rangel, no bairro do Rangel, e a Permanente, Pague Menos e Irmã Dulce da avenida Argemiro de Figueiredo, no Bessa, que já haviam sido notificadas pelo Procon, foram o alvo das fiscalizações na manhã da quarta-feira (4) e, em uma delas, a orientação na venda por telefone era para que o vendedor evitasse dar desconto e incentivasse o cliente a consumir mais.
Diante da prática da “empurroterapia”, o Ministério Público da Paraíba abriu um inquérito civil contra as farmácias e já notificou alguns vendedores para prestarem esclarecimentos junto a Promotoria de Defesa do Consumidor.
“As farmácias estavam cheias de propagandas irregularidades de medicamentos. Junto aos caixas, vários medicamentos expostos para que os vendedores tentassem empurrar aos clientes”, relatou o Promotor do Consumidor de João pessoa Glauberto Bezerra.
No bairro do Rangel uma farmácia que também apresentou irregularidades foi fechada. De acordo com Glauberto Bezerra, o estabelecimento não contava com o técnico responsável, tampouco com um farmacêutico de plantão. “Esta ação faz parte do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Fórum Permanente do Consumidor”, disse o Promotor do Consumidor.
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