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VIDA URBANA

Freiras vivem na clausura em CG

Vinte mulheres dedicam a vida às orações no Mosteiro das Clarissas. Para gerar renda, elas fabricam velas e hóstias.

Publicado em 21/10/2012 às 13:00

Uma vida dedicada à clausura, orientada por orações e preces para o mundo. Este é o caminho traçado por algumas mulheres vocacionadas que decidem ser freira. A vocação escolhida é árdua e exige muita disciplina, com uma rotina voltada aos trabalhos da Ordem e intercalada por vários momentos de espiritualidade. O Mosteiro das Clarissas em Campina Grande, no bairro da Prata, abriga atualmente 20 freiras formadas e cinco noviças, que escolheram a vida claustral.

De acordo com a abadessa madre Maria Clariana, que supervisiona o mosteiro, a maioria das clarissas vêm de estados como Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte. A madre explica que para tornar-se freira a aspirante deve ter “amor à vida de clausura, gostar de oração e silêncio e estar disponível a obedecer ordens”. A aspirante entra no mosteiro e depois passa por quatro fases vocacionais, que totalizam oito anos de preparação.

Inicialmente há o aspirantado que dura um ano e tem testes vocacionais. No postulantado, com um ano e meio, a postulante passa por estudos bíblicos. Na fase do noviciado, que dura dois anos e meio, a noviça estuda a história da ordem, o curso clariano e estudos bíblicos. Neste momento são analisadas as virtudes da noviça para verificar se está apta a continuar.

Por fim, há o juniorato, com três anos de duração e onde é verificado o carisma da freira com a vida em conjunto e nos momentos com a sociedade. Após o período chega-se ao ritual de profissão solene, quando a freira escolhe o compromisso eterno.

Durante a vida de clarissa não há qualquer remuneração e as visitas acontecem apenas uma vez por mês. Elas sobrevivem da fabricação de hóstias e velas para a diocese, além da venda de biscoitos produzidos e doações recebidas por frequentadores da igreja do mosteiro. “Nós produzimos um biscoito e vendemos aqui mesmo por R$ 4,00 o pacote”, explica a madre.

A ordem de Santa Clara é voltada para uma vida simples e repleta de orações. “Nós atendemos os pedidos de orações das pessoas que nos deixam aqui. Trabalhamos principalmente com a nossa espiritualidade em prol da sociedade, rezando por aquelas pessoas que nos pedem e precisam resolver problemas”, explica a madre superiora. (Especial para JP)

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Jornal da Paraíba

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