VIDA URBANA
Frio aumenta casos de doenças respiratórias
No Hospital da Criança e do Adolescente em CG casos de doenças respiratórias correspondem a 80% da média de atendimentos.
Publicado em 21/06/2012 às 6:00
Basta a temperatura cair um pouco para as salas de espera e corredores dos hospitais paraibanos ficarem tomados por crianças e adultos com sintomas de doenças respiratórias, que são muito comuns nessa época do ano. Em algumas unidades de saúde, como o Hospital da Criança e do Adolescente, em Campina Grande, esses casos chegam a 80% da média de atendimentos diários, o que representa 150.
Já em João Pessoa, o aumento chegou a quase 50% dos procedimentos no Hospital Infantil Arlinda Marques e no Hospital Rodrigues Aguiar que chegam perto de 200 por dia, reafirmando que basta os termômetros baixarem para muitas pessoas adoecerem.
As doenças mais comuns são: alergia, bronquite, gripe, otite, resfriado, rinite e sinusite, que atingem pessoas de todas as idades, mas que acabam atingindo mais as crianças. Foi o caso de Guilherme Sousa, de apenas dois meses e que pela primeira vez pegou um resfriado. Após apresentar dificuldades para respirar e dormir, a mãe, Juliana Sousa, moradora do bairro da Liberdade, em Campina Grande, levou o filho ao hospital onde precisou submetê-lo a algumas sessões de nebulização.
“A gente notava que ele não respirava normal, foi quando eu resolvi vir para o hospital para ele ser atendido. Quando eu cheguei aqui, ele foi atendido e colocado na nebulização. Ele estranhou um pouco no início, mas depois até que gostou. Acho que ele vai ficar bom logo”, projetou Juliana.
Coordenador das urgências do município, Antonio Henriques diz que dos 150 atendimentos por dia no local, cerca de 120 são de doenças respiratórias que estão ligadas diretamente ao frio. “Os atendimentos no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) também aumentaram. Normalmente nessa época do ano esses casos aparecem mais por conta das condições do tempo. É recomendado que as pessoas fiquem em locais arejados e evitem contato com quem já apresenta os sintomas”, explicou o médico.
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