Funcionário da Energisa é preso por suspeita de desviar mais de R$ 400 mil

Um funcionário da distribuidora de energia elétrica Energisa foi preso na manhã desta segunda-feira (19), no bairro do Geisel, em João Pessoa, por realização de fraudes em contratos de locações de imóveis e desvio de valores. De acordo com a Delegacia de Defraudações e Falsificações da capital, Geowando Cinezyo da Silva, de 34 anos, provocou prejuízos à empresa superiores a R$ 400 mil.

Segundo a Polícia, Geowando foi preso em sua residência, bairro do Geisel, em João Pessoa, sem oferecer resistência à prisão. No entanto, não quis colaborar com as investigações, se negando a informar como as fraudes foram praticadas durante tanto tempo e a indicar possíveis beneficiados pelos desvios de valores. Foram apreendidos, ainda, diversos outros documentos, que indicam a participação dele nas condutas criminosas.

Mais dois suspeitos são identificados

Depois da prisão do primeiro supeito, a polícia conseguiu identificar mais dois suspeitos de participação nas fraudes. Uma supervisora da Energisa, de 29 anos, presa em flagrante na sede da empresa, em João Pessoa. Ela foi qualificada e liberada, pois segundo o delegado Lucas Sá, não foram encontradas provas para a prisão em flagrante e ela responderá em liberdade.

Outro suspeito também foi identificado pela policia. Ele trabalha como supervisor e está foragido, por isso o mas o nome dele não foi revelado.

Além da identificação dos outros suspeitos, a polícia conseguiu localizar os cartões bancários das vítimas e comprovar a fraude nas assinaturas.

As investigações descobriram fraudes em dois contratos de locação, vigentes desde o ano de 2014, com valor mensal total de R$ 7.900,00. Os contratos foram realizados de maneira fraudulenta entre a Energisa e pessoas com endereços inexistentes, de forma que o objeto dos contratos nunca foi entregue à empresa. Além disso, foram encontrados documentos que, segundo a polícia, indicam a participação do suspeito em transações fraudulentas que superam o valor de R$ 400 mil.

O suspeito administrava as contas bancárias favorecidas pelos contratos de locação; a Polícia Civil informou que vários extratos bancários apreendidos com ele confirmavam as movimentações. Ele foi preso em flagrante pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa, podendo ser condenado a até 13 anos de reclusão. Ele está detido na Central de Polícia, aguardando encaminhamento à audiência de custódia.

Segundo a DDF, as investigações da DDF irão prosseguir com o objetivo de descobrir mais detalhes sobre a conduta do suspeito e verificar se existem indícios de fraudes em outros contratos de locação.

O suspeito foi preso em flagrante pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa, podendo ser condenado a até 13 anos de reclusão e ficará recolhido na Central de Polícia Civil, aguardando seu encaminhamento à audiência de custódia.

Funcionário era investigado internamente pela Energisa

De acordo com informações da Energisa, o funcionário preso já passava por uma investigação interna, mas a empresa não conseguiu reunir provas sobre as fraudes.. Na manhã desta segunda-feira (19), uma pessoa que a empresa não saber quem é, reuniu as provas e encaminhou para a polícia. A empresa, vítima da fraude, disse que vai colaborar com a polícia no que for necessário.

Atualizada às 19h05