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VIDA URBANA

Funcionários denunciam empresário suspeito de aplicar golpes em consórcios na Capital

Segundo a polícia, empresário negociava em média R$ 5 milhões por mês e desviou os valores por cerca de 4 meses.

Publicado em 09/02/2018 às 16:17 | Atualizado em 09/02/2018 às 16:38


                                        
                                            Funcionários denunciam empresário suspeito de aplicar golpes em consórcios na Capital

				
					Funcionários denunciam empresário suspeito de aplicar golpes em consórcios na Capital

Quinze funcionários de uma empresa de consórcios denunciaram nesta sexta-feira (9) o dono da empresa, suspeito de aplicar golpes em João Pessoa. O prejuízo é superior a R$ 500 mil.

Segundo o delegado de Defraudações, Lucas Sá, o empresário negociava em média R$ 5 milhões por mês, em consórcios, e a empresa recebia a comissão de 1% pelas negociações, tendo desviado os valores por cerca de 4 meses. Além das comissões, o empresário estaria orientando os funcionários a repassarem algumas parcelas dos consórcios para sua conta pessoal, acumulando um valor de R$ 500 mil. "Os funcionários começaram a desconfiar da conduta do proprietário da empresa quando o salário deles começaram a atrasar e os clientes a questionar o que estava acontecendo, pois não haviam sido contemplados", afirma.

O empresário marcou uma reunião na quarta-feira (8) e, após os funcionários ameaçarem denunciá-lo caso a situação não fosse resolvida, o empresário quebrou alguns móveis, além de ameaçar os gerentes e a equipe administrativa da empresa, caso a denúncia fosse apresentada à Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF). "Ele expulsou todo mundo do local e levou todos os documentos importantes para um lugar que só ele tem acesso. Existem informações que ele estaria dando baixa na empresa com objetivo de fugir para outro estado", afirma o delegado.

De acordo com informações divulgadas pela DDF, o suspeito não pode ser considerado foragido, ele está sendo investigado pela Polícia Civil para ser intimado. "Se ele passar a coagir as vítimas podemos pedir prisão preventiva. Até o momento, estamos intimando para que ele possa apresentar a sua versão do caso e ser encaminhado à justiça", conclui Lucas Sá.

A DDF ainda orienta que as vítimas procurem a Delegacia para o registro de ocorrência Polícial.

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Joana Rosa

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