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VIDA URBANA

Geisel tem assaltos mesmo com a UPS

Nove meses após a inauguração da UPS, moradores da localidade e das comunidades Nova República e Citex continuam reclamando da violência.

Publicado em 17/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:18

Nove meses após a inauguração, a Unidade de Polícia Solidária (UPS) do bairro do Geisel, em João Pessoa, já conquistou o apoio e o reconhecimento da população, mas moradores da localidade e das comunidades Nova República e Citex, onde também atua, ainda denunciam a violência. Localizada na avenida Valdemar Galdino Naziazeno, principal do bairro, a UPS recebe a demanda da população pela 'Linha Solidária' e por um perfil em uma rede social.

A funcionária pública Lyenne Albuquerque, 32 anos, garante se sentir mais segura, desde que a UPS começou a funcionar, porém não esquece que ainda ocorrem assaltos no bairro, principalmente a pessoas. “Vez por outra alguém relata que teve o celular roubado quando passava por determinado local aqui no bairro, e é algo que sempre vai ter em qualquer lugar. Mas com a UPS a segurança melhorou muito, as viaturas são vistas com frequência fazendo rondas”, afirmou.

Já a estudante Thaís Cristina, 20 anos, acredita que muitas das pessoas que são vítimas de pequenos assaltos, como a celular, estimulam a ação criminosa pelo próprio comportamento. “Isso acontece mais com os jovens como eu, que viciados em internet não para de acessar o smartphone em nenhum momento, até mesmo andando na rua e isso, infelizmente, chama a atenção de quem anda com má-fé. Mas ao mesmo tempo, se a polícia está sempre na rua, querendo ou não inibe essas ações de bandido”, opinou.

De acordo com o líder comunitário Klévio Duarte, a instalação da UPS no Geisel foi um pedido da comunidade que participou do programa Orçamento Democrático Estadual (ODE). “Uma UPS era a nossa demanda e graças a Deus o nosso pedido foi atendido e agora a população participa efetivamente desse processo, contribuindo com informações e denúncias, disse.

A UPS do Geisel atua com 19 policiais militares, três motocicletas e uma viatura. Ela atende 12 mil moradores do bairro e das comunidades do entorno através da 'Linha Solidária' pelo número 8808.9501 e nas redes sociais. Além disso, nas viaturas, os policiais utilizam tablet para ajudar no monitoramento da área, segundo informações da assessoria de comunicação do Estado (Secom).

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Jornal da Paraíba

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