VIDA URBANA
GOE intercepta droga que vinha de Pernambuco
Foram apreendidos 15 quilos de crack. A apreensão foi na madrugada de ontem, no distrito de Santa Terezinha, em Campina Grande. Duas pessoas foram presas.
Publicado em 22/09/2011 às 6:30
Uma operação do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiu interceptar um carro que transportava 15 quilos de crack para João Pessoa. A apreensão foi na madrugada de ontem, no posto da PRF do distrito de Santa Terezinha, em Campina Grande.
A droga vinha de Pernambuco e entrou no Estado através da cidade de Monteiro, no Cariri. Duas pessoas foram presas.
Entre os presos está o paulista Cláudio Antônio Balduíno, de 35, anos, que já foi condenado e respondia a três processos por tráfico e porte ilegal de arma. Ele é natural de São Caetano do Sul-SP e estava em liberdade condicional. Com Cláudio estava o pessoense Tiago dos Santos Silva, de 27 anos, que não tinham passagem pela polícia e foi detido.
Parte da droga estava no porta-malas por trás de sacos com carvão, material usado para esconder o cheiro. Também foram encontrados tabletes de crack escondidos nas portas do veículo. “Foi feita uma busca em todo o veículo e encontramos os 15 tabletes de crack”, relatou o inspetor Aurivan Freitas, da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Também foi apreendido o carro usado pelos acusados de tráfico, um veículo Celta de cor azul e placas MNV-4487. Os acusados e todo o material apreendido foram encaminhados para a delegacia do GOE em João Pessoa, que está à frente das investigações e pretende intensificar as operações de combate ao tráfico no interior do Estado. “Essa á e nossa determinação. O trabalho já está sendo realizado e como está surtindo efeito vamos continuar e intensificar”, afirmou o delegado Tiago Vasconcelos, do GOE.
Agora a polícia quer saber para quem a droga iria ser entregue. “Tudo indica que ficaria aqui mesmo na capital, mas vamos aprofundar as averiguações”, concluiu.
Avaliada em R$ 45 mil
O volume de droga apreendido é suficiente para produzir pelo menos três mil pedras de crack de cinco gramas, tamanho médio da porção vendida aos usuários. A droga poderia render pelo menos R$ 45 mil aos traficantes se fosse vendida no mercado do crime.
Interior é foco das ações
Esta foi a maior apreensão de drogas da história do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, que já existe há 16 anos. O GOE informou que vai intensificar as ações no interior do Estado, articulando operações conjuntas com as Polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal.
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