VIDA URBANA
Gominho diz que ação da PM contra sem terra em Pocinhos foi legítima
De acordo com o secretário, a Polícia Militar agiu de forma legítima para defender uma propriedade que teria sido invadida por integrantes dos Movimento dos Sem Terra.
Publicado em 05/05/2009 às 10:31
Da Redação
Com informações da Secom-PB
“O trabalho foi realizado com legitimidade”, afirmou o secretário da Segurança e da Defesa Social, Gustavo Ferraz Gominho, referindo-se à ação da Polícia Militar, no último sábado (2), durante tentativa de ocupação da fazenda Cabeça de Boi, localizada no município de Pocinhos, às margens da BR-230.
De acordo com Gustavo Gominho, a polícia foi acionada pela proprietária da fazenda, Maria do Rosário Magno Cavalcanti, no momento em que cerca de 30 pessoas provenientes de Catolé de Boa Vista, distrito de Campina Grande, invadiam o local utilizando um ônibus fretado e um veículo Fiat Palio.
De acordo com a versão do secretário, os policiais é que teriam sido recebidos a bala, e não os manifestantes. “Segundo relatório, os policiais foram recebidos a tiros pelos sem terra, que atearam fogo em um carro e em uma residência da propriedade para evitar a ação da PM. Isso motivou uma reação dos policiais, que fizeram uso de meios auxiliares de contenção e uso progressivo da força para própria defesa e para controlar a situação”, explicou, acrescentando que com o grupo teria sido encontrada uma espingarda calibre 32.
Foram presos em flagrante pela delegada Maria do Socorro Ribeiro os agricultores Osvaldo Soares Meira, de 48 anos, e Nilton Tavares de Araújo, de 42, e depois submetidos a exame de corpo de delito. Dois adolescentes foram detidos por participarem da invasão.
A Secretaria de Segurança diz que Osvaldo e Nilton teriam confirmado em depoimento a participação no incêndio e na invasão da fazenda, mas a direção do Movimento dos Sem Terra nega que o incêndio tenha sido causado por acampados.
“Os dois foram autuados por causar incêndio em casa habitada, que prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão, e por esbulho possessório, que pode levar ao cumprimento de 1 a 6 meses de detenção. Enfim, as confissões confirmam a necessidade da ação da PM, que nada fez além de cumprir o seu dever”, defendeu Gustavo Gominho.
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