VIDA URBANA
Grãos ajudam na perda de peso
Entre esses alimentos está a chia, que também pode prevenir problemas de saúde como doenças cardíacas e controle da glicemia.
Publicado em 17/06/2012 às 6:00
Quem costuma fazer regime sabe que os grãos são ideais na tarefa de perder peso. Dentro esses alimentos está a chia, novo pupilo dos frequentadores de lojas nutricionais. O que poucos sabem é que, além de auxiliar na perda de peso, o grão pode prevenir problemas de saúde, como doenças cardíacas e controle da glicemia.
A semente de chia é rica em fibras, ômega 3, proteínas, minerais, substâncias antioxidantes e vitaminas do complexo B. Mesmo com tantos nutrientes, não se pode negar que o sucesso do grão é pela sua capacidade de eliminar as gorduras indesejadas, conforme explicou o médico nutrólogo Dimitri Gabriel Homar, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). “A chia é rica em fibras, e pode absorver de dez a 15 vezes o seu peso em água, dando origem a uma solução de alta viscosidade. Essa solução, que fica no intestino, dá a sensação de saciedade”, contou o nutrólogo.
A chia pode ser consumida em grão, óleo, farinha e até mesmo cápsula. Os efeitos vão variar de acordo com o tipo de consumo escolhido. Apesar da facilidade de compra desses produtos e dos benefícios gerados pelos mesmos, o médico alerta para o consumo desordenado dos grãos. “A chia é muito boa, pois melhora o 'trânsito' do intestino, controla a glicemia e reduz o colesterol, mas uma pessoa que sofre de um desses problemas não pode achar que somente a chia vai resolver a situação. Ela tem que ser usada como coadjuvante, um complemento de um tratamento. Uma pessoa que usar a chia em excesso, certamente vai ficar com problema intestinal”, exemplificou o nutrólogo.
Para um tratamento eficaz, o essencial é buscar acompanhamento de um profissional da área. A Abran aconselha o consumo de no máximo 30g diárias de chia, equivalente a cerca de 160 kcal.
Estar na moda tem seus percalços: dos grãos disponíveis no mercado, a chia é a que possui o maior custo (em média R$ 30, 200g). Para os consumidores que acharem o preço do alimento um tanto quanto “salgado”, as lojas de produtos naturais também apostam em outro alimento: a quinoa, eleito pela Academia de Ciências dos EUA e pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o alimento vegetal mais completo do planeta.
Com alto poder nutritivo, a quinoa possui proteínas de alta qualidade, além de grande quantidade de vitaminas e minerais, como B1, B2, B3, B5, e magnésio, potássio, ferro, zinco e manganês, além de ômega 3 e ômega 6. Uma das vantagens da quinoa é porque ela não contém glúten, podendo ser consumida por celíacos e diabéticos.
Potencializador do estrogênio, o grão é ideal para as mulheres, pois combate disfunções causadas pela carência do hormônio, em decorrência da menopausa. A quinoa também combate o câncer de mama, retarda o envelhecimento, recupera fibras musculares, controla os níveis de colesterol, glicemia e triglicérides no sangue, previne a osteoporose, além de aumentar a disposição.
Na dieta dos paraibanos, a quinoa está cada vez mais presente, como contou a nutricionista Nathiene Patrícia. “O quinoa ainda é uma novidade, as pessoas ainda estão o conhecendo, mas já percebem os benefícios”, revelou.
Com preço acessível, em média R$ 4 (100g), a linhaça costuma fazer sucesso entre aqueles que procuram uma alimentação saudável. A semente é rica em substâncias funcionais, e ajuda a perder gorduras. Rica em ômega 3, ômega 6 e gorduras monoinsaturadas, que, em conjunto, ajudam a combater o mau colesterol e a manter a saúde cardíaca, a linhaça é facilmente encontrada nas lojas de artigos naturais. Para as mulheres, a linhaça pode ser um bom companheiro, amenizando os sintomas da Tensão Pré-Menstrual (TPM). (Especial para o JP)
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