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VIDA URBANA

Greve dos agentes de limpeza pode deixar 600 toneladas de lixo por dia

Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Limpeza Urbana no Estado da Paraíba (Sindlimp) pede um reajuste de 20% acima do salário base, que elevaria de R$ 522 para R$ 626,40.

Publicado em 22/03/2011 às 8:56

Do Jornal da Paraíba

Cerca de 600 toneladas de lixo deixarão de ser recolhidas por dia na Grande João Pessoa. O motivo é que 800 agentes de limpeza de três empresas que prestam serviço para os municípios de Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e João Pessoa, entraram em greve nesta segunda-feira (21).

O sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Limpeza Urbana no Estado da Paraíba (Sindlimp) pede um reajuste de 20% acima do salário base, que elevaria de R$ 522 para R$ 626,40. Além disso, o sindicato defende um vale-alimentação de R$ 200, fim do banco de horas, melhores condições de trabalho e mais equipamentos de limpeza.

Para informar sobre o início da greve, os agentes de limpeza das três empresas fizeram piquetes na frente das empresas Limp Fort, Ambiental Soluções e Marquise para pedir o apoio de todos os prestasdores de serviço de limpeza. Outras manifestações marcaram o primeiro dia de greve na Grande João Pessoa.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindlimp, a greve recebeu o apoio de todos os agentes de limpeza. Para continuar prestando realizando a limpeza nos municípios, as empresas precisam oferecer 30% exigidos por lei tendo em vista que se trata de um serviço essencial.

De acordo com a assessoria de imprensa, a prefeitura atualiza as remunerações anualmente com referência no Índice Geral de Preços e Mercadorias (IGPM), que em 2010 foi de 10,3%. Após diversas reuniões, nenhuma empresa se manifestou para realizar o reajuste dos garis que prestam serviço a Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

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Jornal da Paraíba

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