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VIDA URBANA

Greve dos delegados deixa 8 mil inquéritos sem investigação

Secretário Eitel Santiago cobra posicionamento do superintendente dos delegados da Polícia Civil, Gerson Barbosa, e Cássio afirma que pode demitir grevistas.

Publicado em 30/12/2008 às 7:16

Karoline Zilah
Com Jornal da Paraíba

Aproximadamente oito mil inquéritos estão parados aguardando investigação desde o início da greve dos delegados no dia 11 de dezembro. Outro dado preocupante que é conseqüência da paralisação diz que cerca de dois mil inquéritos deixaram de ser instaurados.

Com o impasse das negociações, o secretário de Segurança e Defesa Social, Eitel Santiago, cobrou um posicionamento do superintendente dos delegados da Polícia Civil, Gerson Barbosa, dizendo que ele “não pode se omitir diante de tal fato”.

Eitel Santiago encaminhou um ofício a Barbosa recomendando o imediato retorno da categoria, em greve desde o último dia 4. “A Justiça já considerou o movimento ilegal e os delegados não têm motivos para continuar em greve, é um movimento sem justificativas”, disse o secretário.

O secretário que que seja realizada, o mais rápido possível, uma reunião com os delegados regionais, com o propósito de convencer a categoria a retornar às atividades em todo o Estado. No programa radiofônico Boa Tarde Paraíba, na segunda-feira (29), o governador Cássio Cunha Lima afirmou que será rígido com os delegados. “Se eles não voltarem ao trabalho vamos cortar o ponto. E se eles insistirem nesta greve ilegal vamos demiti-los por abandono de trabalho”, destacou.

Já o vice-presidente da Associação da Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia (Adepdel), Cláudio Lameirão, disse que mesmo sob ameaça, a greve continua em toda a Paraíba, até que uma data seja definida para negociação com o Governo do Estado.

Em entrevista ao Bom Dia Paraíba nesta terça-feira (30), o delegado reafirmou que a greve é motivada por questões salariais. Os delegados exigem remuneração equiparada com os procuradores do Estado. Já para o governador, o argumento da classe é “uma brincadeira”. Para ele, esse tipo de justificativa é "inaceitável".

“Não podemos cessar um movimento sem ter a certeza que o governador vai nos receber, sem ao menos ter uma data definida”, destacou Lameirão. Segundo ele, a associação ainda não recebeu a notificação da liminar, que decretou a ilegalidade do movimento. Os delegados reivindicam equiparação salarial com os procuradores do Estado.

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Jornal da Paraíba

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