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VIDA URBANA

Greve fragilizada: Polícia Civil faz assembleia e define novos rumos

Associação vai decidir se paralisação chega ao fim. Categoria espera que Governo envie mensagem à Assembleia pedindo correção de pisos salariais aprovados.

Publicado em 03/11/2010 às 10:00

Karoline Zilah

A Associação dos Policiais Civis de Carreira (Aspol) convocou uma assembleia extraordinária para quinta-feira (4), em João Pessoa. A expectativa é de decretar o fim da greve e definir as novas mobilizações da categoria em torno da transição de governos, para garantir que os pisos salariais previstos na "PEC 300 da Paraíba" sejam recalculados.

Em meio a um movimentado segundo turno de eleições, a greve dos policiais civis em protesto aos novos pisos salariais sancionados na “PEC 300 da Paraíba” passou despercebida. A escala programada pelos grevistas para o funcionamento das delegacias foi suspensa na última sexta-feira devido ao período eleitoral e as delegacias abriram as portas normalmente em seus plantões para receber os flagrantes.

Nossa reportagem constatou que, mesmo em greve, as delegacias de Cruz das Armas, Mangabeira, Manaíra e Tambaú exerceram suas atividades nesta madrugada. Em Campina Grande e 27 cidades vizinhas, as delegacias e a Central de Polícia nem chegaram a aderir à paralisação.

A aparente 'fragilização' do movimento culmina com uma convocação da assembleia. De acordo com o presidente da Aspol, Flávio Moreira, a 'luz no fim do túnel' é a promessa do secretário-chefe da Casa Civil, Inaldo Leitão, de enviar nesta quarta-feira (3) à Assembleia Legislativa uma mensagem solicitando a correção dos pisos prometidos a delegados, escrivães, agentes de investigação e demais profissionais da categoria.

Na semana passada, o líder do governo na Assembleia, deputado Gervásio Maia Filho (PMDB) ficou de apresentar uma emenda que atenderia às exigências dos policiais civis. A categoria pleiteia o cumprimento do acordo de equiparação salarial com os valores pagos em Sergipe.

Outro motivo é a fase de transição de governos, agora que Ricardo Coutinho (PSB) foi eleito. “Convocamos a nova assembleia para definir como a categoria vai se comportar daqui por diante, já que há de situação de transição do Governo e a expectativa de negociar com o novo eleito. Estamos tentando marcar uma reunião com Ricardo Coutinho”, explicou o presidente da Aspol.

Com relação à fragilização do movimento, Flávio Moreira declara ter contado com 80% de adesão em todo o Estado. Segundo ele, desde sábado os policiais civis flexibilizaram a greve para que a população não fosse prejudicada durante o pleito. “Na verdade, se tratou de uma estratégia em sinal de boa vontade por nossa parte para que as negociações possam ter continuidade”, rebateu.

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Jornal da Paraíba

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