Greve Geral interrompe circulação de ônibus em Campina Grande

Quem precisou se deslocar na manhã desta sexta-feira (28), em Campina Grande, teve que recorrer a meios de transporte como táxis, mototáxis e vans. Por causa da 'Greve Geral', que acontece em todo o Brasil, os ônibus urbanos não estão circulando na cidade. Usuários denunciam que mototaxistas estão cobrando valores abusivos.

De acordo com a empresa de ônibus nacional, os motoristas estão cumprindo a carga horária de trabalho, mas não tiraram os veículos da garagem. Na empresa Cabral, no bairro de Bodocongó, os motoristas foram trabalhar, mas também não saíram nos ônibus. Grupos colocaram faixas de protesto em algumas garagens das empresas de ônibus. As empresas informaram que os veículos só volta a circular caso haja decisão judicial.

Alguns usuários do transporte público tiveram uma surpresa ao acionarem o serviço de mototáxi. A estudante Jéssica Silva, 21 anos, foi informada pelo mototaxista que teria que pagar R$ 15 pela corrida, quando o valor estabelecido pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) é R$ 6. Para casos de cobranças abusivas, a STTP aleta que o usuário deve entrar em contato com o órgão pelo telefone 3341-1517 e informar o número de cadastro do motociclista que pode ser visto na jaqueta, capacete ou moto.

No bairro de Bodocongó, a equipe de reportagem da TV Paraíba constatou que as pessoas estão recorrendo às vans para se deslocar aos locais de trabalho.

No bairro de Bodocongó, pessoas estão se deslocando em vans. (Crádito: Felipe Valentim/TV Paraíba)

Outros órgãos que devem paralisar

- Bancários - Em assembleia realizada na última semana, ficou acertada a adesão à paralisação..
- Aeroviários - A indicação é paralisar todos os serviços a partir da meia noite de quinta para sexta, afetando o funcionamento dos aeroportos de João Pessoa e Campina Grande.
- Servidores da Polícia Civil - Decidiram aderir à greve.
- Correios e Telégrafos - Entram em greve a partir da meia-noite desta quinta. Agências não funcionarão e entregas serão afetadas.
- Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social - Decidiram pela adesão. Os serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do Ministério da Saúde e da DRT não funcionam.
- Profissionais de ensino particular - Mais de 1,6 mil professores paralisam as atividades na rede particular e mais de 200 escolas ficarão fechadas.
- Profissionais do ensino estadual -Também participam da 'Greve Geral'