icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Grupos de autocuidado se reúnem

Representantes dos Grupos de Autocuidado para a Hanseníase se reúnem até esta quarta-feira (5) em João Pessoa.

Publicado em 04/12/2012 às 6:00

O IV Encontro dos Grupos de Autocuidado para Hanseníase no Estado da Paraíba começou ontem, em João Pessoa. O evento, que acontece até quarta-feira, reúne representantes dos grupos de autocuidado dos municípios de João Pessoa, Cabedelo, Campina Grande, Patos, Sousa e Cajazeiras.

No último dia do encontro, será realizada a II Oficina de Reabilitação Socieconômica, ministrada pela psicóloga Zoica Bakirtzief, da Universidade de Santa Maria (RS), única brasileira a estar entre os coautores do 'Guia técnico sobre reabilitação baseada na comunidade e hanseníase: Atendendo às necessidades de reabilitação de pessoas afetadas pela hanseníase e promovendo qualidade de vida'. O evento é realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Núcleo de Doenças Endêmicas.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Doenças Endêmicas, Mauricélia Holmes, a Paraíba é pioneira na criação dos grupos de autocuidado, onde os pacientes convivem com outras experiências e aprendem a perceber as características de suas lesões, identificando precocemente o que está ocorrendo e o que possibilita uma tomada de decisão de tratamento mais acertada.

Givanildo Monteiro de Barros, coordenador do grupo da capital, tem 36 anos e descobriu a doença aos 19, quando trabalhava na construção civil. “Sentia muita dor de cabeça, vivia com febre, tinha as juntas todas inchadas, muitas feridas nos pés e manchas pelo corpo”. Hoje ele está curado, mas, por conta da doença, os dedos das mãos são atrofiados e os pés são dormentes. “Quando entrei no grupo, passei a me cuidar mais, a lutar contra o preconceito e consegui meu auxílio-doença”, falou.

Cícero Alves de Oliveira, de 48 anos, é o coordenador do Grupo de Cajazeiras. Em 2009, ele descobriu que tinha hanseníase e hoje está curado, mas convive com as sequelas da doença.

Cícero contou que, graças a uma oficina realizada no ano passado, incrementou um pequeno negócio que tem na própria casa. “Eu vendia bombons, mas não tinha ideia de ganho, planejamento, essas coisas. Depois da oficina, tudo mudou pra melhor: faço os planos; organizo os lucros; coloquei mais produtos à venda e agora conto com o apoio de minha mulher e das filhas

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp