VIDA URBANA
População de CG recebe hipoclorito de sódio e piabas para combater Aedes aegypti
Agentes visitam a 112 residências no combate ao mosquito Aedes aegypti.
Publicado em 26/03/2018 às 19:33 | Atualizado em 27/03/2018 às 9:33
Os Agentes de Combate às Endemias distribuíram, nesta segunda-feira (26), em Campina Grande, 650 frascos de hipoclorito de sódio (que são utilizados para a desinfecção da água em recipientes), e 123 peixes da espécie piaba, usados para eliminar focos de ovos e larvas do mosquito em reservatórios como cisternas, caixas d'água e tonéis.
A ação da Secretaria de Saúde de combate ao mosquito Aedes aegypti ocorreu no bairro do Mutirão e contou com a participação de toda a comunidade, desde os moradores, as escolas e todos os profissionais de saúde da localidade.
"A distribuição dos peixes é essencial porque no último levantamento de infestação, identificamos que a maioria dos focos se encontrava em reservatórios desse tipo, ao nível do chão", disse a Coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.
Os Agentes de Combate às Endemias realizaram visitas a 112 residências do bairro na manhã desta segunda para eliminar focos, aplicar larvicida e levar orientação aos moradores. A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente coletou mais de 10 caçambas de lixo de terrenos baldios e recolheu lixo reciclável para ser encaminhado para cooperativas de catadores.
Material reciclado
Os agentes também deram orientações para os catadores de lixo, que residem no bairro, para fazer o armazenamento do material reciclado de forma correta para não criar o ambiente favorável para a proliferação de doenças como as transmitidas pelo Aedes.
Os profissionais de saúde da Atenção Básica também fizeram, no bairro, um mutirão de atendimentos como aferição de pressão arterial e triagem de pacientes com algum tipo de problema. Os moradores também receberam serviços de beleza como corte de cabelo.
O próximo bairro a receber o mutirão de combate ao Aedes aegypti no dia 2 de abril é o bairro das Três Irmãs, que apresentou focos em 5,5% das casas visitadas no último levantamento de infestação.
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