Hemocentro de Campina Grande está sem sangue tipo O negativo

Segundo a coordenadora Marisa Agra, para não ficar sem nenhuma reserva, o Hemocentro de Campina Grande pediu a transferência de quatro bolsas do Hemocentro de João Pessoa, mas destacou que estas podem acabar a qualquer momento, tendo em vista que o centro atente todos os hospitais de Campina Grande, a exemplo do Trauma, além de outros em cidades vizinhas. “É o sangue mais importante, pois é o doador universal, porém a pessoa que possui este tipo de sangue só pode receber dele. De todos é o que não pode faltar”, disse ela.

Ainda de acordo com Marisa Agra, a raridade deste tipo de sangue não tira a importância dos demais tipos sanguíneos e a coordenadora também reforça a necessidade de doadores de outros tipos A, B, AB e O positivos e negativos. “Nossos estoques estão baixos e precisamos de sangue para salvar vidas. Todos os dias são feitas cirurgias e procedimentos que necessitam dessas bolsas. É preciso que todos tenham a consciência de doar para ajudar o próximo e não apenas quando algum amigo ou parente precisam”, destacou Marisa.

Para ser um doador de sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos (adolescente de 16 e 17 anos precisam de autorização dos pais), pesar mais de 50 quilos e não ter nenhum tipo de doença transmissível pelo sangue. Estante neste padrão o doador só precisa ir à um centro de coleta com um documento oficial com foto e está alimentado. Em casos do doador está com febre, gripe ou virose é preciso esperar a melhora para realizar a doação.

Uma outra vantagem para os doadores de sangue paraibanos é que existe uma lei estadual que garante a isenção de taxas de concursos públicos para as pessoas que tiverem realizado pelo menos três doações nos últimos 12 meses anteriores ao lançamento do edital do concurso. A medida vale para doadores da rede hospitalar pública ou conveniada ao Serviço Único de Saúde (SUS).