VIDA URBANA
Homem é preso após manter enteado refém em Campina Grande
Suspeito foi encontrado em um carro clonado e foi perseguido pela polícia.
Publicado em 01/08/2016 às 7:52
Um homem de 22 anos foi preso na tarde de domingo (31) após manter refém uma criança de 7 anos, no bairro da Ramadinha, em Campina Grande. De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito foi encontrado em um carro clonado e perseguido pelos policiais até a casa onde morava, onde fez o enteado refém. A negociação durou 4 horas. Após ser liberada, a criança recebeu atendimento médico.
Segundo o capitão da PM Jonatha Yassaki, o suspeito, identificado como Abraão Agra da Silva não atendeu a ordem da polícia que pediu para ele parar o carro e começou a perseguição. “A guarnição tentou fazer uma abordagem a um veículo suspeito, esse não atendeu a ordem da Polícia Militar. Iniciou-se uma perseguição na área central, que se estendeu em toda a Zona Oeste de Campina Grande, o que culminou com o desembarque dele em uma residência, onde ele manteve algumas pessoas de refém”, explicou.
Ainda conforme a PM, um outro homem deu apoio a Abraão, mas se entregou após uma hora de negociações, liberando uma mulher e outra criança, que também estavam sendo mantidas reféns. As negociações aconteceram através do celular e também pela janela da residência.
Após algumas horas de negociações, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), chegou ao local e o suspeito conversou com o advogado e liberou a criança que foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Dentro da casa foi encontrada uma arma sem munições e vários celulares.
Abraão foi levado para a Central de Polícia e vai responder por outros crimes, segundo a polícia ele tem uma longa ficha criminal. “Ele vai ser encaminhado para a Polícia Civil por estar com veículo clonado, bem como transpôs um bloqueio policial, colocando em risco a vida de pedestres. A posse da arma de fogo que foi apreendida. Abraão é suspeito de ter feito alguns disparos na Unidade de Polícia Solidária da Zona Leste, disse o capitão Jonatha Yassaki.
Em entrevista à TV Paraíba, Abraão Agra da Silva se defendeu. "Eu fiquei lá só enquanto meu advogado chegava. Eu não fiz criança refém. Foram encontradas apenas munições e não tem arma nenhuma. Disseram que eu atirei numa delegacia no José Pinheiro. Eu nego", disse.
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