VIDA URBANA
Homem nega ter sequestrado filhos
Segundo ele, antiga companheira estaria envolvida com pessoas ligadas à milícia
Publicado em 11/02/2014 às 8:00 | Atualizado em 10/01/2024 às 16:15
O ex-marido da curitibana Vanessa Speltz, que é acusado por ela de raptar os próprios filhos (um de 5 e outro de 2 anos de idade), contesta a versão da ex-mulher. Glauco Cunha entrou em contato com a redação do JORNAL DA PARAÍBA e relatou que a antiga companheira estaria envolvida com pessoas ligadas à milícia. Ele também garantiu que possui a guarda unilateral dos dois garotos e a antiga companheira só poderia visitá-los na companhia de um profissional autorizado. O caso foi assunto de matéria publicada na edição do último domingo, 9. Na época em que ocorreu a separação, a família morava na Paraíba.
“Eu clamei ao Tribunal de Justiça da Paraíba, que me deu a guarda unilateral das crianças diante da gravidade dos fatos”, garantiu Glauco Cunha. “O tribunal determinou ao juiz de 1º grau que regulasse a visita da genitora acompanhada por profissionais, que acredito ser psicólogos. Ela não quer se submeter ao acompanhamento, pois quer a posse (dos filhos) de todo jeito”, acrescentou.
Glauco Cunha explicou também que seu trabalho prevê transferências para outros Estados. Além disso, o tribunal teria entrado de recesso logo após a decisão da guarda unilateral.
Como a mulher, segundo ele, não teria se interessado em fazer visitação com acompanhamento profissional, ele não teria com quem deixar os filhos na Paraíba. “Estou agindo em proteção ao bem-estar das crianças”, garantiu. “Estou protegendo meus filhos da convivência com homens de alta periculosidade”, enfatizou.
O pai relatou que a ex-mulher estaria envolvida com um policial civil afastado de suas funções por problemas psiquiátricos.
Segundo Glauco, ambos teriam tentado invadir o prédio onde ele morava com os filhos em João Pessoa, no Bessa, utilizando viaturas, na madrugada de 12 para 13 de abril de 2013. “Eu pedi socorro e uma ação da própria polícia (Militar) me ajudou a ser escoltado do meu prédio. Foi aberto o inquérito 95/2013 contra o policial civil para apurar o fato. Ele foi indiciado para fim de processo disciplinar. Foi comprovado o abuso”, disse.
“Constou no inquérito que um dos policiais que cercaram minha casa era envolvido com milícia, grupo de extermínio”, acrescentou.
Ainda de acordo com a versão de Glauco, o pedido de busca e apreensão dos garotos para entregar à mãe foi emitido pelo juiz. Por isso ele resolveu apelar para o TJPB, que teria concedido a guarda unilateral. Outro ponto destacado pelo pai é que o assunto envolve menores e por isso a ex-mulher não poderia ter exposto os filhos na imprensa. “O processo corre em segredo de Justiça”, ressaltou.
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